Rondônia, 24 de outubro de 2025
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Hildon não está fora do jogo e promete reviravolta no tabuleiro

Sexta-feira, 24 Outubro de 2025 - 08:23 | Cenário


Hildon não está fora do jogo e promete reviravolta no tabuleiro

Nas últimas semanas, o ex-prefeito Hildon Chaves aproveitou alguns dias com os filhos, antes de voltar ao tabuleiro político, mas deixou conversas entabuladas com um dos grupos apontados como favoritos para as próximas eleições. Ele não negou recuar do projeto de candidatura ao Governo de Rondônia para disputar uma vaga na Câmara Federal, mas nenhuma decisão foi tomada, já que há tempo para novas costuras, pactos e alianças. Seu partido, o PSDB carece de figuras proeminentes para concorrer aos cargos proporcionais (Assembleia e Câmara), mas essa condição é consequência de anos de abandono do partido nas mãos dos irmãos Carvalho, Mariana e Maurício, que transformaram o partido tucano em uma espécie de “puxadinho” do União Brasil e do Republicanos. Nas eleições passadas, o PSDB não passou de moeda de troca para os interessados na corrida pela Câmara de Vereadores. Jamais chegou-se a pensar no futuro do PSDB com a formação de quadros para as eleições de 2026. Tanto é que os eleitos pelo PSDB devem deixar a legenda para correr para os novos aliados, como o PSD.

Semana decisiva para o acordo entre Marcos Rocha e Maurício Carvalho

A semana é decisiva para o acordo entre o governador Marcos Rocha e o deputado federal Maurício Carvalho. Enquanto não houver a publicação confirmando o nome do governador Marcos Rocha como dirigente da Federação União Progressistas, não haverá as nomeações pedidas pelo parlamentar. Hoje, o União Brasil continua nas mãos do ex-chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves, que aposta todas as fichas no seu retorno à ribalta em abril, quando Rocha provavelmente deverá deixar o cargo para concorrer ao Senado. Há cerca de 15 dias, a situação estava meio encaminhada, porque até o diretor-geral do DER, coronel Eder Fernandes, havia arrumado suas gavetas e se despedido dos servidores. Mas hoje o acordo desandou. O coronel Éder agora diz que não sai mais do cargo e fica até o final.

Tribunal de Contas manda Sedec contratar quadro próprio e dispensar comissionado da função de Controlador

Hildon não está fora do jogo e promete reviravolta no tabuleiroO conselheiro do Tribunal de Contas Paulo Curi estabeleceu prazo de 15 dias para o governador Marcos Rocha e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Lauro Fernandes, prestarem esclarecimentos sobre a Representação do Ministério Público de Contas, denunciando a falta de quadro próprio, contratação exagerada de servidores comissionados e a nomeação de um servidor comissionado para a função de Controlador Interno, em claro desrespeito a julgado do Supremo Tribunal Federal. O TCE estuda a criação de um Termo de Ajustamento de Gestão (TAG) para que o Estado possa resolver em tempo hábil essas discrepâncias. Segundo o TCE, a Sedec é composta por 133 servidores, dos quais 122 são exclusivamente comissionados, enquanto 11 restantes são servidores efetivos cedidos de outros órgãos.

Representação aponta deficiências no quadro geral da Sedec
Segundo a Representação do MPC, o quadro atual é deficitário e pode comprometer a continuidade de políticas públicas da secretaria, especialmente em áreas sensíveis como fomento econômico, a defesa do consumidor, a geração de emprego e renda e a gestão de fundos estratégicos (FIDER, FUNDEC e FETERO). Para o Tribunal de Contas, a inexistência de corpo técnico permanente, segundo o MPC, fragiliza a governança, a fiscalização e o controle interno, favorecendo a descontinuidade administrativa e o risco de má aplicação de recursos públicos.

Sedec era uma ilha nas mãos de Sérgio Gonçalves

Antes tarde do que nunca, mas a Sedec foi pensada para abrigar a figura do vice-governador Sérgio Gonçalves. A pasta mais parecia uma ilha dentro do Governo com atuação própria, desconexa da atual gestão liderada pelo governador Marcos Rocha. Um exemplo patente era o pavilhão construído para abrigar o gabinete do vice-governador na Rondônia Rural Show dos últimos anos. Parecia a figura proeminente que mandava no Estado, mais até que o próprio Rocha, já que o controle de tudo passava nas mãos do irmão de Sérgio, Júnior Gonçalves.

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