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Cabos do Porto Cai N’Água são substituídos, mas outras irregularidades mantêm local interditado

Sábado, 25 Novembro de 2017 - 11:41 | da Redação


Cabos do Porto Cai N’Água são substituídos, mas outras irregularidades mantêm local interditado

Após quase nove meses interditado por problemas na infraestrutura, o Terminal Hidroviário Cai N’Água em Porto Velho recebeu novos cabos de sustentação das plataformas, mas deverá continuar inutilizado até que se conclua todos os reparos solicitados pela marinha do Brasil. Enquanto isso, as embarcações seguem atracando no barranco, próximo ao porto oficial, e também embaixo da ponte na BR-319.

O pedido de interdição do terminal foi feito pela Marinha do Brasil no dia 27 de fevereiro de 2017 e inclui a área de serviços de embarque e desembarque de passageiros e cargas após serem constatadas várias irregularidades, como rompimento nos cabos de sustentação das plataformas, por falta de manutenção na época adequada, e problemas na iluminação. No total, a inspeção apontou irregularidades em 18 itens de segurança.

No último dia 18, uma empresa contratada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) fez a substituição dos cabos.

De acordo com o diretor do terminal, Ademir Azevedo, com essa substituição, seria solicitada uma nova vistoria da Marinha do Brasil. “Uma das exigências feitas foi que fizesse a substituição de dois cabos e isso já foi feito, mas os outros reparos não foram feito até o momento. Agora, nós estamos aguardando uma nova vistoria da Marinha para saber se podemos ou não liberar as atividades no Terminal Hidroviário”, explica o diretor.

O comandante da Delegacia Fluvial, Alexsander dos Santos, afirma que só poderá autorizar a liberação do local quando todos os reparos nos itens de segurança forem feitos. “No dia que fizemos a inspeção foram constatadas várias irregularidades no Terminal Hidroviário. Para garantir que não haja acidentes no local, nós decidimos fazer a interdição até que fossem feitos os reparos necessários e nós só vamos liberar para funcionamento assim que forem atendidas as nossas exigências ou pelo menos consertado os problemas apresentados nos itens de segurança do local. Feito isso, o engenheiro da Marinha fará uma visita na plataforma para poder se certificar e dizer se pode ou não voltar a funcionar”, afirma o comandante.

Embarcações
Devido a falta de uma plataforma que embarque e desembarque, os trabalhadores da Colônia dos Pescadores construíram uma escada para facilitar o trabalho dos que sobem e descem o barranco todos os dias à margem do Rio Madeira, no porto do Cai N’Água, em Porto Velho.

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