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Em 13 dias, Rondônia assume quarta posição no ranking de queimadas no país

Terça-feira, 14 Agosto de 2018 - 13:16 | da Redação


Em 13 dias, Rondônia assume quarta posição no ranking de queimadas no país

Rondônia está é o quarto estado brasileiro com maior número de focos de queimadas, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), registrados no início de agosto deste ano. Nos 13 primeiros dias do mês, o satélite de monitoramento flagrou 745 focos. Até o domingo, o estado ocupava a quinta colocação, mas somente na segunda-feira (13), foram 166 registros, subindo a posição no ranking nacional de queimadas. Em todo o mês de julho houve 765, totalizando, no acumulado do ano, 1.754 incêndios.

O relatório diário de monitoramento do Inpe é feito do programa de queimadas, e os focos são identificados pelo satélite de referência (AQUA_M-T). Conforme o boletim diário do Inpe, Porto Velho lidera a lista dos dez municípios brasileiros com maior número de queimadas registradas. Em agosto, até a segunda-feira, foram 676 focos. Em todo o ano passado, foram 878.

O levantamento também mostra que nos últimos cinco dias, a cidade de Lábrea, no Amazonas, ultrapassou a quantidade a capital rondoniense, chegando a 354 focos contra 273 de Porto Velho.

Já no mês de julho, os dados do Corpo de Bombeiros mostram que Rondônia chegou registrou 315 focos de incêndio. Comparando-se com o mesmo período de 2017, houve uma estabilização da quantidade de ocorrências. Segundo a aspirante Lucelma Cordeiro, a corporação não consegue atender a todos os chamados, muitas vezes por falta de efetivo suficiente e ocorrências simultâneas.

No total, são 68 combatentes por dia, mas Porto Velho, ganha um reforço nesse período de 25 combatentes e toda a equipe fica de sobreaviso, caso seja necessário acioná-la. Ainda conforme os bombeiros, neste além da demanda atendida, 315 ocorrências, ao menos 150 ficaram sem a atuação do Corpo de Bombeiros.

Em 13 dias, Rondônia assume quarta posição no ranking de queimadas no país

Com o período de estiagem, falta de chuvas e tempo seco, é fácil a propagação de incêndios, sejam florestais ou urbanos. Segundo a Subsecretaria Municipal de Meio Ambiente de Porto Velho, uma nota metodologia de combate a queimadas começa a ser adotada a partir desta semana, em parceria com o Corpo de Bombeiros.

“Para vocês terem uma ideia, desses 315 focos registrados em julho, a Brigada Municipal atuou em 139 com êxito. Mas, cerca de 80% são os mesmos locais em que houve queimadas no ano passado. Por isso, nós procuramos estudar uma metodologia de punir essas pessoas, seja o proprietário, ou porque ele não está fazendo a limpeza adequada do terreno ou está concentrando grande quantidade de resíduos. Os estudos mostram que o incêndio começa, muitas vezes, pela queima de lixo. Então, em parceria com os bombeiros, a partir desta semana, começamos uma nova metodologia de atuação”, afirma Robson Damasceno, subsecretário da Sema.

Sedam
Outro órgão que também fiscaliza e o monitora o índice de queimadas em Porto Velho é a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam). Segundo o setor de monitoramento de eventos hidrometeorológicos da pasta, somente no mês de julho, o município de Porto Velho saltou de 3° para o 1° lugar em registros de focos de calor, no Brasil, sendo a maior incidência na área urbana e seu entorno.

De acordo com a Sedam, no mês de julho, os satélites registraram 1.846 focos de calor em Porto Velho, seguido de Apuí (AM), com 1.844, e Formosa do Araguaia (TO), com 1.824 registros.

Em nível estadual Porto Velho também ocupou o primeiro lugar em registro de focos de calor, seguido de Candeias do Jamari, com 319 focos.

Entre os maiores incêndios registrados em Porto Velho durante o mês de julho, estão incêndios em depósito de veículos do Estado. Foram ao menos três grandes incêndios.

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