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EM BRASÍLIA, CASSOL DEFENDE CRIAÇÃO DE CSS PARA AMAZÔNIA

Quinta-feira, 19 Junho de 2008 - 15:05 | UOL


O governador Ivo Cassol (sem partido) sugeriu aos deputados da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável a criação de uma CSS para a Amazônia. Seria a Contribuição Social Sustentável. Ele participou nesta quinta-feira de audiência pública na Câmara dos Deputados para debater o desmatamento em seu Estado. A reunião também contou com a presença do governador do Mato Grosso, Blairo Maggi. Rondônia e Mato Grosso estão entre os líderes de desmatamento no país.


Reforma agrária

Cassol afirmou que "está fazendo a lição de casa", no que se refere ao combate ao desmatamento em Rondônia, conseguindo uma redução de 60% este ano, em comparação com anos anteriores. Ele ressaltou que o problema teve origem em governos passados e afirmou que a situação em seu Estado só vai mudar substancialmente se a política de reforma agrária do governo Lula for repensada.
"Se quisermos parar com o desmatamento, temos que parar de falar em reforma agrária. Hoje, o desmatamento no meu Estado vem dos pequenos agricultores, ou melhor, dos pequenos invasores, que se localizam principalmente na região de fronteira", disse.

Reforma agrária

Cassol afirmou que "está fazendo a lição de casa", no que se refere ao combate ao desmatamento em Rondônia, conseguindo uma redução de 60% este ano, em comparação com anos anteriores. Ele ressaltou que o problema teve origem em governos passados e afirmou que a situação em seu Estado só vai mudar substancialmente se a política de reforma agrária do governo Lula for repensada.
"Se quisermos parar com o desmatamento, temos que parar de falar em reforma agrária. Hoje, o desmatamento no meu Estado vem dos pequenos agricultores, ou melhor, dos pequenos invasores, que se localizam principalmente na região de fronteira", disse.

Revezamento entre pecuária e agricultura

O governador do Mato Grosso também apresentou propostas aos deputados da Comissão de Meio Ambiente. Ele sugeriu um revezamento entre pecuária e agricultura nas propriedades da região amazônica.
"O cidadão da pecuária deve ter acesso a um crédito de longo prazo, com juros extremamente baixos, até mesmo subsidiados, para que rotacione sua atividade e faça um pouco de agricultura", defendeu. "Só que não podemos fazer isso compulsoriamente, mas por convencimento. Com isso, deixaremos de ter a pressão da pecuária sobre a floresta", completou.
Blairo Maggi também se manifestou contra a restrição de crédito para proprietários de terra irregulares, previsto em medida do Conselho Monetário Internacional. "A minha sugestão é que se mantenha a proibição apenas para novos investimentos, que possam insinuar novas aberturas de terra, e continuar com o crédito para o que já está funcionando, até a regularização."
Segundo ele, esta decisão pode reduzir a pressão sobre o preço dos alimentos. "A pressão entre a oferta e a demanda é muito justa, por isso, qualquer alteração faz diferença e traz efeitos muito pesados aos Estados da região amazônica", afirmou.
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