O movimento grevista comandado pelo Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado de Rondônia (Singeperon) começou com força nesta quarta-feira, apesar de uma decisão judicial no final da tarde de terça-feira ter determinado que pelo menos 70% dos servidores permaneçam em atividade durante a paralisação. A decisão, do desembargador Eurico Montenegro, atende pedido do Governo que pretendia utilizar o Judiciário para fazer cessar a greve. Na mesma decisão, o desembargador determina regras a serem observadas nos protestos, como a proibição do fechamento de vias que dão acesso às unidades prisionais e também a garantia de trabalho a quem não concorde com a paralisação.
Em Porto Velho, os agentes se mobilizam na Estrada da Penal pacificamente. A menos de um quilômetro e próximo aos presídios, três barreiras da Companhia de Operações Especiais (COE) impedem a aproximação de agentes penitenciários. Oficiais comandam pessoalmente as abordagens e segundo relatam, são necessárias para manter a ordem nas unidades prisionais. Apesar do forte aparato, não há tensão no local.
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