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Mais de 300 festas clandestinas foram interrompidas desde dezembro em Porto Velho

Domingo, 28 Março de 2021 - 09:27 | da Secom/RO


Mais de 300 festas clandestinas foram interrompidas desde dezembro em Porto Velho
Foto: Daiane-Mendonca

As festas clandestinas, as aglomerações e o desrespeito às medidas de prevenção são apontados como aliados para o aumento de casos de coronavírus em Rondônia e tem causado o superlotação dos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). A luta do Governo do Estado para evitar a proliferação do vírus tem sido constante com ações que precisam contar com o apoio de toda a sociedade. Na contramão da vida, há os que ainda insistem em desrespeitar as medidas, principalmente com realização de festas em um momento inapropriado.

Os registros de aglomerações e festas clandestinas são constantes e passaram também a ser alvos das fiscalizações realizadas pelo Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), sob a coordenação do Corpo de Bombeiros Militar (CBM).

Equipes do Corpo de Bombeiros e de outros órgãos estaduais e municipais, desde o início de dezembro de 2020, têm desencadeado operações com intuito de coibir aglomerações, bem como garantir o cumprimento das orientações contidas nos decretos governamentais que instituem o Estado de Calamidade Pública e define o isolamento social.

Nas fiscalizações realizadas, tornaram-se constante os flagrantes de festas clandestinas com exagerado consumo de bebidas alcoólicas e aglomeração, ou seja, a falta de conscientização para o cumprimento dos protocolos sanitários. A falta de cuidado também pode ser apontada com o não uso de máscara de proteção, bem como o compartilhamento de determinados objetos sem que ocorra qualquer medida de sanitização.

O fato é que, em uma dessas festas havendo uma pessoa que esteja contaminada, mas que seja assintomática, a chance de transmitir para os demais é alta e, consequentemente, o vírus estaria se espalhando e sendo levado até mesmo para a própria família das pessoas que estavam se divertindo na festa clandestina, o que tem contribuído para a agravamento do contágio.

As ações na área de Saúde para evitar mais mortes vêm sendo realizadas pelo Governo de Rondônia e demais instituições desde o primeiro caso confirmado da Covid-19 no Estado, em 20 de março de 2020.

Conforme enfatizado pelo comandante do Corpo de Bombeiros, coronel BM Gilvander Gregório de Lima, as fiscalizações têm objetivo de frear a disseminação do coronavírus. Dessa forma, explica o oficial, pretende-se evitar que mais pessoas se contaminem. “O que estamos percebendo é que as pessoas que verdadeiramente preocupadas respeitam as medidas e o distanciamento restritivo. Porém, uma outra parte da sociedade se arrisca e promove as festas clandestinas em residências, bares, área rural”, disse o coronel.

Em dezembro de 2020, o Corpo de Bombeiros colocou em prática operações em cumprimento aos decretos governamentais, denominadas: “Fase 3”; “3ª Onda”; “Decreto”; Consciência”, “Restrição”, “Alerta” e a atual “Emergência”. Na soma de todas as operações até a noite de sábado (27), foram 5.900 intervenções foram realizadas.

O comandante do Corpo de Bombeiros alerta que desde a primeira operação, desencadeada no início de dezembro de 2020, mais de 300 festas clandestinas foram flagradas.

Denúncias

O desrespeito ao protocolo de segurança sanitária também pode ser comprovado balanço de denúncias de descumprimento às normas sanitárias apresentado à Polícia Militar do Estado de Rondônia. Segundo dados do Centro Integrado de Operações Policiais (Ciop), em um ano de ações voltadas contra a Covid-19, foram registradas 10.541 ocorrências de denúncias. A Corporação também tem realizado um trabalho focado ao enfrentamento da Covid-19, juntamente com outros órgãos de fiscalização municipais e estaduais.

Atualmente, o Corpo de Bombeiros e outros órgãos estão com as atenções voltadas para a Operação “Emergência” que atua no cumprimento do atual decreto nº 25.859, de 6 de março de 2021, cuja a missão é fiscalizar e coibir a falta de conscientização de muitas pessoas que preferem se aglomerar e promover as festas clandestinas.

“Estamos chegando a mais de 120 dias de operação que já somam sete com essa que estamos desenvolvendo atualmente, denominada “Emergência”. O que estamos percebendo é que realmente a população que aglomera muitas das vezes é aquela que faz aqueles eventos fora da curva, ou seja, festas clandestinas que continuam em alta e prejudicando toda a sociedade. Os estabelecimentos comerciais onde a gente fiscaliza com contundência, educação e com orientação tem cumprido o seu papel. Tem parte da sociedade que não está cumprindo o decreto governamental e fazendo aglomerações”, enfatiza o comandante do Corpo de Bombeiros.

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