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Membros da Chapa 2 do Cremero tem problemas com a Justiça ou Tribunal de Contas

Segunda-feira, 30 Setembro de 2013 - 18:15 | RONDONIAGORA


Vários membros da Chapa 2, que concorre nas eleições para o Conselho Regional de Medicina (Cremero) tem problemas grandes com a Justiça ou o Tribunal de Contas do Estado. Outros sofreram sérias punições de empresas sérias como a Unimed.



O caso mais grave envolve Rached Mohamoud Ali, candidato para o Conselho e forte apoiador da Chapa 2. Ele foi condenado há pouco mais de dois meses pela juíza Inês Moreira da Costa, da 1ª Vara da Fazenda Pública ao ressarcimento integral do dano no valor de R$ 539.979,69 e suspensão dos direitos políticos por cinco anos. O médico foi acusado há vários anos, por superfaturamento, quando comandava o Hospital de Base na Capital. Segundo acusou o Ministério Público, o esquema beneficiou as empresas Poli Analises e Takeda.

Outro médico que tem problemas com a Lei e também envolvendo o Hospital de Base é Luiz Acioly Azevedo, ex-diretor e membro da Chapa 2. No final do ano passado, o Ministério Público de Rondônia deu prosseguimento ao processo investigatório da substituição e compra de equipamento de angiografia superfaturado adquirido com recursos das compensações sociais do consórcio responsável pela construção da usina de Jirau. O aparelho, anteriormente orçado, Siemens, foi substituído pelo equipamento Angix III, por sugestão do fornecedor, a empresa Globo Saúde, registrada no período do fechamento do negócio em 2010 com capital de R$ 200 mil na Receita Federal.

Segundo relatório do auditor Francisco Junior Ferreira da Silva, presidente da Comissão de Auditoria Interinstitucional TCER/MPC/MPE, o preço pago é exorbitante em relação aos valores praticados no mercado. Luiz Acioly Azevedo endossou a troca do equipamento superfaturado em parecer encaminhado para a direção do Hospital de Base na época. Veja o que diz no documento: “Informamos que o equipamento de angiografia digital da marca AngiXIII atende em sua plenitude aos procedimentos vasculares de média e alta complexidade realizados nesta unidade de saúde e por esse motivo será de fácil utilização para os profissionais especialistas em cirurgias vasculares”. O médico só não esclareceu que o equipamento endossado por ele não poderia atender aos pacientes porque encontrava-se inoperante por falta de acessórios essenciais, como estabilizador, nobreak, polígrafo, bomba injetora, proteção radiológica física para a mesa e para a região do corpo. Gastaram mais de R$ 1,9 milhão e não lembraram de acessórios essenciais para o funcionamento da máquina, segundo constatou o técnico do Tribunal de Contas de Rondônia. Rondoniagora.com

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