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Mudança de partido indica pré-candidatura de Jaqueline Cassol à Prefeitura de Porto Velho

Segunda-feira, 13 Julho de 2015 - 19:10 | RONDONIAGORA


Mudança de partido indica pré-candidatura de Jaqueline Cassol à Prefeitura de Porto Velho

A mudança da advogada Jaqueline Cassol para o PP é um forte indicativo de uma pré-candidatura à Prefeitura de Porto Velho nas eleições de 2016. Senão fosse verdadeira a sentença, o porquê ela deixaria o PR, legenda da qual disputou o Governo? Jaqueline pode representar a continuidade do legado político da família Cassol, que se estabeleceu em Santa Luzia na década de 70 para desbravar a chamada zona da mata. Seu pai, Reditário, foi administrador de Colorado do Oeste, deputado estadual e deputado federal. Seu irmão Cesar Cassol foi prefeito de Santa Luzia, deputado estadual e prefeito de Rolim de Moura, onde não conseguiu terminar o mandato, encerrando seu ciclo na política, e Ivo Cassol, prefeito de Rolim de Moura, governador de Rondônia e atualmente senador da República. Ivo tem problemas jurídicos e Cesar sepultou sua carreira em Rolim. Restou a Jaqueline Cassol dar continuidade ao projeto político da família.



Desgaste público

A sessão desta segunda-feira na Câmara foi desgastante para a gestão do prefeito Mauro Nazif (PSB). Os taxistas e mototaxistas se uniram aos trabalhadores do transporte coletivo para pressionar a Câmara a aprovar projeto de Decreto Legislativo sustando o Chamamento Público Emergencial. A estratégia deu certo. A matéria apresentada através de requerimento subscrito por 10 vereadores foi aprovada por maioria absoluta. Os vereadores Macário Barros (PSB) e Edwilson Negreiros (PR) estavam na Casa mas preferiram não enfrentar a ira da multidão porque seus votos, certamente, seriam contrários a matéria. Nos corredores, cobradores e motoristas chamavam o prefeito de “nazista” e não mais de Nazif.

Carreira chamuscada

O prefeito Mauro Nazif (PSB) sempre pautou sua carreira política na defesa das classes menos favorecidas ou injustiçadas. Quase apanhou da polícia nas escadarias da Universidade Federal de Rondônia (Unir) no episódio do protesto contra o ex-reitor José Januário do Amaral. Hoje, Nazif é colocado como carrasco dos trabalhadores e acusado de manter um grupo inoperante na gestão municipal. Seu irmão, Gilson Nazif, é constantemente xingado até por políticos. Na Câmara, Hermínio Coelho (PSD) chamava ele de “bandido”, “corrupto” e “ladrão” a todo momento.

Vias de fato

O vereador Eduardo Rodrigues (PV) perdeu a calma com o adjunto da Procuradoria Geral do Município, Ricardo Amaral Alves do Vale, por falsas acusações. O advogado estava no gabinete do vereador Edwilson Negreiros (PR) e teria dito que Eduardo e Márcio Pacelle eram alvos de investigação policial. Eduardo foi tomar satisfação e queria bater no procurador. Ele só não o fez porque foi contido na porta do gabinete pelo próprio Edwilson e seus assessores. Eduardo é tranquilo, mas ficou muito irritado com as acusações do adjunto, que estava na Casa fazendo lobby para não aprovar o projeto de Decreto Legislativo de autoria do vereador Everaldo Fogaça (PTB).

Márcio entrega o jogo do prefeito

Em discurso, o vereador Márcio Pacelle (PSB) entregou toda estratégia do prefeito Mauro Nazif (PSB). Segundo ele, o secretário Mário Medeiros (Administração) vive fazendo lobby com os vereadores para aprovar as matérias de interesse do Executivo e que nem sempre são justas. Pacelle é da base aliada do prefeito, mas no caso do transporte coletivo, ele foi contra a iniciativa de Nazif.

Desabafo nas redes

A advogada Val Ferreira fez um desabafo nas redes sociais contra o desrespeito dos organizadores do arraial Flor do Maracujá. Ela visitou o local do evento junto com amigos e pretendia votar na banda Versalle, já que a prefeitura prometeu telões e internet gratuita. Nem uma coisa, nem outra. A prefeitura deu “pino” em todos que estavam na festa.

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