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Porto Velho registra nível médio de risco de infestação de dengue em fevereiro

Segunda-feira, 20 Março de 2017 - 17:36 | da Redação


Porto Velho registra nível médio de risco de infestação de dengue em fevereiro

Segundo resultado do Levantamento de Índice Rápido para o Aedes Aegypti (LIRA’a) realizado entre os dias 13 e 24 de fevereiro deste ano, conforme orientação do Ministério da Saúde, pelo Departamento de Controle de Zoonoses de Porto Velho, a cidade está no nível de 1.9 na escala de risco de epidemia da doença, considerado médio o risco de infestação.



O diretor do Departamento de Controle de Zoonoses (DCZ), Ricardo Alves de Melo, afirma que o nível da capital já foi pior, mas para ser satisfatório precisaria abaixar para 1.0 ou menos. “Estamos realizando mutirões nas áreas de maior risco, temos sido melhor recebidos pela população, que agora já começa a tomar consciência da necessidade de prevenção, trabalho este que é essencialmente feito pela própria comunidade, não deixando espalhados pelo quintal nenhum tipo de material (lixo doméstico) que possa acumular água parada. Até mesmo uma tampinha de creme dental já pode se tornar foco para o depósito de ovos do mosquito”, alerta.

Em nível de alto risco estão os bairros Agenor de Carvalho, Nova Porto Velho, Lagoa, Três Marias, Socialista, Juscelino Kubitschek, Cascalheira, Mariana, Ulisses Guimarães, Ronaldo Aragão, Marcos Freire, Cidade Jardim. De 1º de janeiro a 20 de fevereiro, foram os bairros onde foram registrados os maiores índices de notificações foram o Cohab, o Castanheira, o Três Marias e o Agenor de Carvalho, todos com 15 a 19 casos notificados.

O diretor do Departamento de Controle de Zoonoses (DCZ), Ricardo Alves de Melo, afirma que o nível da capital já foi pior, mas para ser satisfatório precisaria abaixar para 1.0 ou menos. “Estamos realizando mutirões nas áreas de maior risco, temos sido melhor recebidos pela população, que agora já começa a tomar consciência da necessidade de prevenção, trabalho este que é essencialmente feito pela própria comunidade, não deixando espalhados pelo quintal nenhum tipo de material (lixo doméstico) que possa acumular água parada. Até mesmo uma tampinha de creme dental já pode se tornar foco para o depósito de ovos do mosquito”, alerta.

Ricardo conta com 27 agentes em campo para o serviço de orientação, levando sempre o larvicida para a eliminação de larvas, especialmente em caixas d’água. “O correto é lavar as caixas d’água pelo menos uma vez por semana, e sempre que chover fazer a inspeção no terreno para recolhimento de qualquer material que acumule a água e sirva de depósito para os ovos”, explica o diretor.

Pelo cronograma de visitações das equipes de agentes, até o dia 3 de julho deste ano, mais de 45.570 imóveis devem receber a visita. Quanto ao fumacê, o diretor explica que há três equipes de bloqueio que fazem o serviço. Desde de setembro de 2016, o trabalho estava parado por falta de combustível e até mesmo veículo, mas já no início desta gestão, o serviço foi retomado, e é realizado conforme os relatórios do setor de epidemiologia, indicando os lugares notificados com casos e criadouros. É realizada a borrifação de paredes, que garante imunização do ambiente por até 3 meses, e o fumacê com alcance de um raio de até 300 metros próximos ao local indicado.

“Precisamos enfatizar que mesmo com todo o esse trabalho, o único que pode de fato prevenir e eliminar o mosquito da cidade é próprio cidadão, cuidando para que o lixo doméstico seja bem acondicionado e não acumule água parada, já que este detém 30% de responsabilidade sobre os casos notificados de criadouros. E ainda cuidar bem dos reservatórios de água - as caixas d’água baixas, que são responsáveis por 35% dos casos notificados”, finalizou Ricardo.

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