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Principais capitais brasileiras reajustam tarifa de transporte público; Porto Velho continua com mesmo preço há 5 anos

Sexta-feira, 04 Março de 2016 - 15:30 | RONDONIAGORA


Principais capitais brasileiras reajustam tarifa de transporte público; Porto Velho continua com mesmo preço há 5 anos

Estudo realizado pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) revelou que houve reajuste da tarifa da passagem de ônibus em dez capitais brasileiras, inclusive nas vizinhas cidades de Rio Branco (AC) e Boa Vista (RR). 3,4% foi o aumento registrado na capital acreana e outro 10,7% na principal cidade de Roraima. Em contrapartida, os salários dos motoristas e cobradores nas capitais não sofreram reposição. Os maiores índices do preço do transporte foram verificados em Divinópolis (MG) com 15,0%; Maceió (AL), 14,5%; e Cascavel (PR) com 13,8%.  Entre os municípios que concederam o menor índice, destacam-se  Pato Branco (PR) e Campos do Jordão (SP) com 5,8% e 6,9%, respectivamente. Mesmo o menor aumento da alíquota, nada se compara com a tarifa cobrada em Porto Velho. Pato Branco, por exemplo, passou de R$ 2,70 para R$ 2,85. Outras cidades praticam preços mais altos, a exemplo de Salvador (R$ 3,80), Sorocaba (R$ 3,80) e Guarulhos (R$ 3,80), Boa Vista (R$ 3,10). Considerando os relatórios dos últimos anos, a média nacional segue com tarifas acima de R$ 3,00 enquanto Porto Velho ainda se pratica há cinco anos a passagem a R$ 2,60.

A Associação Nacional das Empresas detectou a aplicação de vários reajustes seguidos desde 2015. Belo Horizonte registrou realinhamento de preços em 8 de agosto de 2015; 17 de setembro de 2015; 25 de outubro de 2015; e o último em 03 de janeiro de 2016. Lá a tarifa saltou de R$ 3,40 para R$ 3,70. Não foi diferente também em Dourados (MS), Campinas (SP), Fortaleza (CE), Florianópolis (SC), Rio de Janeiro (RJ), Teresina (PI), Uberlância (MG), entre outras. A justificativa da entidade para os aumentos sucessivos são o aumento do combustível, pneus e manutenção, o reajuste do salário mínimo e a falta de subsídio do poder público. Na capital rondoniense, o quadro é ainda mais desesperador. Além dessas nuances, o sistema sofre com o grande período de tempo sem corrigir as tabelas de preço, tornando praticamente inviável as operações com qualidade. As atuais empresas também enfrentam a má conservação das vias públicas e a falta de segurança, evidenciando com o caso de seguidos assaltos à frota.

Quadro de tarifas Brasil afora

Cidade                           Valor atual                    Percentual de reajuste

Porto Velho

R$ 2,60

Sem reajuste há 5 anos

Rio Branco

R$ 3,00

3,4%

Boa Vista

R$ 3,10

10,7%

Belo Horizonte

R$ 4,45

12,7%

Dourados

R$ 3,00

9,1%

Florianópolis

R$ 3,50

12,9%

Foz do Iguaçu

R$ 3,20

10,3%

Guarulhos

R$ 3,80

8,6%

Joinville

R$ 3,70

13,8%

Mogi das Cruzes

R$ 3,80

8,6%

Praia Grande

R$ 3,60

9,1%

 

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