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Reportagem da série “Amazonas que Queremos” destaca modelo de excelência e desafios da coleta de resíduos de Porto Velho

Sexta-feira, 02 Maio de 2025 - 15:57 | Redação


Reportagem da série “Amazonas que Queremos” destaca modelo de excelência e desafios da coleta de resíduos de Porto Velho

Na edição desta sexta-feira (2), o Bom Dia Amazonas exibiu o último capítulo da série especial “Amazonas que Queremos”, destacando o modelo de excelência na coleta de resíduos sólidos implementado em Porto Velho por meio da Parceria Público-Privada (PPP) com a Marquise Ambiental.

A reportagem evidenciou os avanços proporcionados pela PPP, que universalizou a coleta de resíduos, incluindo distritos ribeirinhos do Baixo Madeira, anteriormente não atendidos.

Umas das contrapartidas da PPP foi o investimento da Marquise Ambiental na renovação das frotas terrestres e na aquisição de voadeiras, balsas e triciclos, essenciais para a realização do trabalho em áreas de difícil acesso.

Um dos destaques da reportagem  é o Centro de Controle Operacional (CCO) da EcoRondônia que permite o monitoramento em tempo real de caminhões, balsas e voadeiras, garantindo eficiência e segurança nas operações de coleta.

Esse sistema de gestão integrada foi fundamental para a expansão e modernização dos serviços de coleta na região.

“A coleta nos distritos ribeirinhos exige planejamento e tecnologia. Utilizamos quadriciclos para acessar áreas de difícil alcance, além de balsas e voadeiras adaptadas para o transporte dos resíduos”, explica Klauber Carvalho, gerente operacional da Marquise Ambiental.

O gari Emerson Luiz de França, que atua nas comunidades ribeirinhas do Baixo Madeira, compartilhou sua experiência: “É um trabalho desafiador, mas gratificante. Saber que estamos contribuindo para a saúde e o bem-estar das comunidades ribeirinhas nos motiva diariamente.”

Modelo ameaçado

No entanto, a decisão unilateral do prefeito Léo Moraes de anular a PPP de resíduos coloca em risco todos os investimentos já realizados. A medida levanta preocupações sobre o futuro da coleta de resíduos na região.

“Porto Velho tem complexidades para garantirmos a coleta, a preservação da saúde das pessoas e cuidados com o meio ambiente. A cidade não pode retroceder neste modelo já conquistado em troca de um modelo precário, emergencial, que usará equipamentos obsoletos porque não se prevê investimentos neste contrato emergencial”, afirmou Hugo Nery, presidente da Marquise Ambiental.

A situação atual gera insegurança jurídica e coloca em xeque os avanços conquistados na área de saneamento básico e gestão de resíduos sólidos em Porto Velho.

Assista no Globoplay:

https://globoplay.globo.com/v/13564641

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