TCE confirma jornalismo sério: não é fake News, só a verdade que incomoda uma gestão com fortes indícios de corrupção

Com base em documentos oficiais, o Tribunal de Contas apontou graves irregularidades na contratação da empresa Plator. A denúncia feita pelo RONDONIAGORA, antes tratada como fake news pela Prefeitura e aliados, foi confirmada. Porto Velho ganha quando a verdade vem à tona e o jornalismo cumpre seu papel.

Ao longo de 26 anos no ar, o jornal RONDONIAGORA tem se mantido fiel ao seu compromisso com a verdade. Fomos, somos e seremos um veículo que se pauta pela responsabilidade jornalística, pelo respeito ao leitor e pela coragem de dizer o que muitos silenciam. Fazemos jornalismo com checagem, rechecagem e consciência do nosso papel público. 

Recentemente, denunciamos com exclusividade o escandaloso contrato firmado entre a Prefeitura de Porto Velho e a empresa Plator Engenharia e Meio Ambiente LTDA, no valor de R$ 35,7 milhões, para serviços que vão desde topografia a estudos ambientais e regularização fundiária. A denúncia se baseava em uma série de indícios de irregularidades que, agora, são confirmados por decisão do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia.

A resposta à nossa matéria foi um massacre orquestrado.

Perfis apócrifos, pagos com dinheiro público, foram mobilizados para atacar o jornal em redes sociais. Diante das denúncias, a Prefeitura não apresentou explicações, optou por atacar o mensageiro. Preferiu soltar nota oficial tentando desqualificar o jornalismo do RONDONIAGORA. Uma emissora de televisão, que se diz comprometida com a verdade, correu para rotular o caso como “fake news” no mesmo dia. Mas a verdade, sólida e documentada, prevaleceu. O Tribunal de Contas do Estado determinou a suspensão do contrato, apontando fortes indícios de conluio, direcionamento da licitação e fraude deliberada no processo de adesão à ata de registro de preços. Em outras palavras: a contratação da Plator foi, de acordo com o Tribunal, uma encenação com figurantes já escolhidos e o resultado previamente combinado nos bastidores da Prefeitura. O espetáculo da “nova política” em Porto Velho se revela, mais uma vez, como um teatro de velhas práticas.

É importante destacar o que está por trás desse contrato: os servidores responsáveis assinaram documentos sem os estudos técnicos obrigatórios, simularam planejamento para dar aparência de legalidade ao processo e atropelaram normas elementares da contratação pública. Tudo isso para favorecer uma única empresa, e, com isso, comprometer mais de R$ 35 milhões do povo de Porto Velho.

O prefeito Léo Moraes foi alertado formalmente pelo Tribunal de Contas. Mas, como tem se mostrado recorrente em sua administração, o prefeito age com a soberba de quem se considera acima da lei. Sua gestão tem se apoiado em um marketing raso, em claques montadas na Câmara e no uso escancarado do aparato da máquina pública para autopromoção e perseguição a quem ousa criticar.

Enquanto Porto Velho afunda em buracos, carece de saneamento básico e vê a população sem acesso a serviços dignos, o prefeito prefere investir em contratos obscuros, cargos comissionados e narrativas virtuais para maquiar a inoperância. É a política do pão e circo em sua versão digital: dança no TikTok enquanto o dinheiro escoa por contratos suspeitos.

O RONDONIAGORA não aceitará intimidações. Não nos calamos diante de pressões institucionais, nem de campanhas de difamação financiadas com o dinheiro do contribuinte. Seguiremos mostrando as vísceras de uma administração que se vende como moderna, mas opera com os vícios mais atrasados da política brasileira.

A verdade está documentada. E, com ela, reafirmamos: o jornalismo sério não se dobra, não se compra e não se cala. Há 26 anos somos referência em Rondônia porque nossa aliança é com a informação responsável, e não com governos de ocasião.

Porto Velho não merece ser enganada.

RONDONIAGORA – 26 anos de jornalismo com credibilidade.