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Lula prevê críticas ao Brasil e compara Amazônia com vidro de água benta

Quinta-feira, 05 Junho de 2008 - 14:38 | UOL


No dia mundial do meio ambiente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comparou a floresta Amazônica a um vidro de água benta, pois, segundo o presidente, "todo mundo acha que pode meter o dedo", fazendo alusão a uma tradição católica. A declaração foi feita em cerimônia no Palácio do Planalto para divulgar medidas de combate ao desmatamento.



Lula fez previsões sobre como será a discussão, alardeada em todo o mundo, sobre a crise dos alimentos, que apontam os biocombustíveis como vilões. "Nós vamos enfrentar nesse próximo período um debate internacional muito forte. Eu senti na FAO o quanto nós vamos ser atacados com os mais diversos argumentos, inclusive com a questão da Amazônia", disse Lula.

Lula afirmou ainda que quer compartilhar com toda a humanidade o "ar verde" da Amazônia, mas pediu que, quem quiser dar palpite sobre a floresta, deve pedir licença. "É importante que quando as pessoas entram na casa da gente, elas peçam licença para abrir a nossa geladeira. Eles que não vão abrindo e pegando as coisas que têm lá para beber, porque aquilo tem dono", afirmou.

Lula fez previsões sobre como será a discussão, alardeada em todo o mundo, sobre a crise dos alimentos, que apontam os biocombustíveis como vilões. "Nós vamos enfrentar nesse próximo período um debate internacional muito forte. Eu senti na FAO o quanto nós vamos ser atacados com os mais diversos argumentos, inclusive com a questão da Amazônia", disse Lula.

O presidente assinou decretos criando três unidades de preservação na Amazônia, uma no Estado do Pará e outras duas no Amazonas. Um projeto de lei propondo uma política ambiental nacional será enviado ao Congresso. Lula também assinou decreto proibindo o corte ilegal do mogno. Um grupo de trabalho foi criado para discutir a viabilidade da criação de um fundo para ajudar no combate ao desmatamento.

Lula afirmou que o país tem o que comemorar no dia do meio ambiente e cobrou rigor na fiscalização do desmatamento. "A gente não pode generalizar na critica, não pode fazer acusação genérica, mas temos que pegar um exemplo de um cidadão que desmatou de forma desvairada, e ele tem que receber o castigo da legislação, que já existe", afirmou.

Mas Lula afirmou que faltam consciência e maturidade política ao povo brasileiro sobre as questões ambientais. "Nós precisamos de uma revolução cultural para atingir a perfeição ambiental", disse, cobrando maior participação dos meios de comunicação neste processo. Rondoniagora.com

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