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Polícia

Assassinato de advogado em Cacoal completa 16 dias e delegada diz que investigação está sob sigilo

Quinta-feira, 23 Maio de 2019 - 11:05 | da Redação


Assassinato de advogado em Cacoal completa 16 dias e delegada diz que investigação está sob sigilo

Dezesseis dias após a morte do advogado e procurador da Câmara de Vereadores de Cacoal, a Polícia Civil segue nas investigações, mas sem divulgar nenhuma informação sobre o caso. Conforme a delegada responsável pelo caso, Erica Demarchi, a investigação está sob sigilo de Justiça e, até o momento, não há novidades sobre.

O advogado foi assassinado a tiros no dia 7 de maio deste ano, em frente à Câmara Municipal de Cacoal. Ele estava em um carro na companhia de outro homem, que ficou ferido e seria seu segurança.

Imagens de câmeras de segurança flagraram o momento exato em que o advogado foi morto. Eram 13h34, quando Sotele chega próximo a seu veículo com dois homens, um deles seria seu segurança e o outro um servidor da Câmara.

O carro dos criminosos aparece pouco tempo depois e os dois bandidos descem do carro armados. O advogado corre, é perseguido pela dupla e os criminosos atiram várias vezes contra a vítima. Um dos criminosos corre, mas volta e atira na cabeça de Sotele que morre na hora.

Momentos depois, um Chevrolet Classic, que teria sido utilizado pelos criminosos foi encontrado incendiado na Avenida Porto Velho com Castro Alves, centro de Cacoal.

Também no mesmo dia, a Polícia Civil prendeu Wilhasmar V., de 32 anos, em flagrante, com uma arma de fogo do mesmo calibre da usada pelos assassinos. E ainda, os investigadores constataram que Wilhasmar teria passado próximo ao local do crime no mesmo horário em que o advogado foi morto. À época, a delegada Érica Demarchi disse que seria apurada uma possível ligação entre o homem e a morte do advogado.

OAB
Em entrevista ao Rondoniagora, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Rondônia (OAB-RO), Elton Assis, disse que pretende buscar a federalização dos inquéritos instaurados pela Polícia Civil, que apura a morte de advogados no Estado, caso não haja avanço nas investigações. “Se não houver uma resposta para esses crimes nós vamos buscar federalização desses inquéritos para que eles sejam encaminhados e investigados pela Polícia Federal (PF). O que não podemos admitir é que haja crimes dessa natureza sem serem desvendados os autores”, enfatizou o presidente.

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