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Polícia

Vídeo: Polícia na busca de todos os envolvidos no caso do jovem que foi decapitado na Capital

Quinta-feira, 25 Junho de 2020 - 14:27 | da Redação


Vídeo: Polícia na busca de todos os envolvidos no caso do jovem que foi decapitado na Capital

Em entrevista ao RONDONIAGORA, a delegada adjunta da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Vida (Deccv) de Porto Velho, Leisaloma Carvalho, informou que já iniciou as investigações para identificar e prender todos os envolvidos no assassinado cruel de Rubem Ariel da Silva Souza, 18 anos, ocorrida na última quarta-feira (24), no residencial Morar Melhor, na Capital. A cabeça da vítima foi decapitada e as agressões até a morte foram filmadas.

Segundo a delegada, as investigações iniciaram com a dinâmica de que a vítima teria sido atraída para o local do crime por uma mulher. “No local, o jovem foi submetido a vários questionamentos, onde os autores entenderam que ele seria de uma facção rival e essa facção não poderia ter acesso a aquele local e por isso a vítima foi agredida e executada de forma cruel”, explicou.

Ainda de acordo com a delegada, a missão agora é identificar os autores do crime. “Nós já estamos fazendo esse trabalho de investigação para tão logo concluir, prender os autores e apresentar à justiça para que eles sejam responsabilizados por esse homicídio que ocorreu de uma maneira bárbara e chocou a sociedade”, disse.

A delegada disse ainda, que os investigadores já identificaram algumas pessoas que estão envolvidas no crime. “Todo o trabalho investigativo está sendo feito para a gente consiga representar pela prisão de todos que estão envolvidos de forma direta ou indireta no homicídio. Crimes cruéis como esse não pode ficar sem uma resposta, e é o que estamos fazendo, trabalhando para esclarecer a autoria e efetuar as prisões”, esclareceu Leisaloma Carvalho.

No trabalho de investigação será apurada toda a dinâmica do crime. “Vamos apurar inclusive sobre o que a vítima fazia, se realmente pertencia a uma facção rival, se os autores realmente pertenciam a outra facção, se o crime foi realmente por causa de guerra entre facções. Nós vamos identificar também se todos os que participaram do crime são de facção criminosa. As investigações já apontam que era uma briga entre facções, mas nós precisamos apurar todos os fatos para concluir o inquérito”, finalizou a delegada.

O crime

No dia do crime policiais militares conseguiram prender Lucas F. P.,25 anos, Robson D., 25 anos, Nilton S. S., 30 anos, Ericlépton S. S., 31 anos, Marco Antônio S. R.,22 anos, Felipe M. N., 23 anos, Jasmin P. O., 18 anos, Izabel S. N., 27 anos, Lucas A. D., 18 anos, e uma adolescente de 17 anos. Todos foram apontados como os autores do crime.

Os policiais chegaram ao local após denúncias de moradores e apuraram que os criminosos conseguiram atrair a vítima, que morava no residencial Orgulho do Madeira, para o residencial Morar Melhor dizendo para o jovem que ele iria manter relações sexuais com uma mulher. Rubem era integrante da facção criminosa Comando Vermelho, segundo o que foi apurado pela Polícia Militar no dia do crime.

Sem suspeitar de nada, o jovem se deslocou para o Morar Melhor em um carro de aplicativo. Chegando ao local, ele foi rendido e torturado em um dos apartamentos, onde tudo foi filmado pelos assassinos. As mulheres presas e a adolescente apreendida, segundo depoimento dos presos, orientavam como deveria ser feito o ritual da morte, de acordo com a Polícia.

Após ser torturado, Rubens foi levado até um matagal que fica nos fundos do residencial, foi morto e teve a cabeça arrancada do corpo. A Polícia suspeita que o crime possa ter sido uma represália ao ataque a tiros ocorrido na segunda-feira (22).

O celular da adolescente detida e que continha vídeos das agressões e morte, foi apreendido e as imagens apresentadas por ela mesma.

De acordo com a ocorrência, seriam as mulheres que orientavam como seria o ritual antes da execução: filmar, fazer a vítima clamar por sua vida e entregar comparsas, além disso, as mulheres ajudavam a fazer levantamento de rivais para serem alvos futuros.

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