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Política

Banco do Brasil ‘desaba’ na cabeça dos trabalhadores

Quarta-feira, 11 Abril de 2012 - 11:30 | SEEB


A agência do Banco do Brasil situada na avenida Dom Pedro II, no Centro de Porto Velho, se tornou palco para um filme de terror que toma conta da rotina dos funcionários, clientes e usuários. É assim que classifica o Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB/RO) a situação de completo descaso e desrespeito com as pessoas, já que a obra, iniciada ainda em setembro de 2011 - no momento da deflagração da greve nacional dos bancários - continua sendo objeto de medo para os trabalhadores e demais pessoas que precisam utilizar os serviços daquela unidade.



Para confirmar esta tenebrosa realidade, parte do teto da agência desabou recentemente e, em seguida, uma parte do tapume que serve como ‘proteção’ caiu em cima de dois funcionários, sendo um deles, um gerente. Por sorte, nenhum dos dois foi atingido e não sofreram lesões.

Imediatamente o SEEB/RO foi ao local para verificar a situação e se deparou com um quadro que demonstra a total falta de preocupação com a saúde e a integridade física dos funcionários, clientes e usuários da agência.

Em reunião com o superintende regional do BB, Edvaldo Sebastião, o Sindicato, juntamente com o presidente da CUT/RO, Cleiton dos Santos Silva, exigiram a imediata suspensão das obras, para impedir que mais pessoas possam ser vítimas das substâncias, produtos, máquinas e ‘gambiarras’ utilizadas nas obras. O superintendente, contudo, rejeitou a proposta da suspensão das obras.

“É mais uma postura intransigente ofertada pelo banco, que insiste em continuar a reforma – que por si só já é demorada, pois já está com mais de sete meses em execução – e, assim, coloca em risco a integridade física dos trabalhadores e de toda a população. É inadmissível que uma instituição com o porte do Banco do Brasil trate com este descaso seus trabalhadores, clientes e usuários”, afirma o presidente em exercício do SEEB/RO, Euryale Brasil.

Para o presidente da CUT/RO, Cleiton dos Santos, a situação chegou a um nível insustentável, pois além da obra já se apresentar em completo atraso, ainda oferece um risco diário a todos os trabalhadores, de dentro e fora da agência.

“Não podemos compactuar com essa situação. A CUT tem exigido dos bancos trabalho decente e melhores condições de trabalho e por isso vamos continuar vigilantes e denunciando casos como este”, dispara Cleiton, que é funcionário do BB em Rondônia.

Uma nova reunião está agendada para esta quinta-feira, 12, entre o Sindicato, CUT/RO e a Superintendencia do banco, com a presença ainda do engenheiro do BB e o engenheiro da obra
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