Rondônia, 20 de abril de 2024
Jornal Rondoniagora
Siga o Rondoniagora

Política

Deosp retoma obras paralisadas e garante CPA para agosto; veja balanço dos 100 dias

Quarta-feira, 20 Abril de 2011 - 14:21 | Decom


Considerado um dos melhores membros da equipe do governador Confúcio Moura (PMDB), o diretor geral do Departamento de Obras e Serviços Públicos de Rondônia (Deosp) Abelardo Townes Castro Neto, completou 100 dias à frente da pasta. Entre as principais dificuldades encontradas quando assumiu o departamento, ele citou as 28 obras da Secretaria Estadual de Educação (Seduc) de reforma e construção de escolas que haviam sido paralisadas e com notas de empenho canceladas em todo o Estado. Castro explicou que esses processos tiveram que ser empenhados novamente utilizando o orçamento de 2011, no valor de R$ 20 milhões.


CPA

CPA

Para Castro, um dos principais gargalos encontrados pelo Deosp foi a construção do Centro Político Administrativo (CPA) que estava com as obras paralisadas. Segundo ele, por se tratar de um empreendimento de grande porte foram necessários executar vinte e dois contratos com empreiteiras diferentes para a realização das obras. “É uma empresa responsável pelo piso de granito, outra para a fachada de vidro, pela climatização e assim por diante”.

Realinhamento

De acordo com Abelardo, o Governo tinha em caixa apenas R$ 500 mil, mas seriam necessários R$ 25 milhões. “Nós tivemos que pedir remanejamento de valores à Assembléia Legislativa que no início não quis aprovar. Travamos outra luta para convencer os deputados da importância da continuidade das obras para o Estado. Eles entenderam e aprovaram a suplementação de oito milhões de reais que foram destinados aos acabamentos”. Abelardo salientou que o valor aprovado pela ALE não foi utilizado para pagar dívidas do governo anterior com as empresas. “Os oito milhões foram utilizados para os serviços de instalação de ar condicionados, dos elevadores, do forro e das subestações de energia elétrica”, frisou.

Outro principal problema para a continuidade das obras do CPA, segundo Abelardo foi o desequilíbrio financeiro em função do início das obras das usinas hidrelétricas. “O valor da mão-de-obra subiu demais. Um pedreiro que ganhava seiscentos reais hoje não trabalha por menos de mil e duzentos reais. É justamente essa diferença de valores que não foi repassada para as empresas. É o que está ocorrendo na maioria das obras paralisadas como o teatro e os presídios, com problemas de realinhamento de preços”.

Inauguração

O diretor do geral adiantou ainda que a previsão para a inauguração do CPA, que será denominado como Palácio Rio Madeira está prevista para o mês de agosto. “Sanados os problemas de ordem burocrática esperamos inaugurar e centralizar as secretarias de Estado e o palácio do governo de Rondônia. Será um complexo moderno e funcional”.

Cancelamentos

Conforme Castro, no final da gestão anterior todos os convênios celebrados entre o Estado e os municípios também foram cancelados. “Na gestão do Governador Confúcio Moura todos os convênios estão sendo analisados caso a caso para viabilidade de reativação”.

Segundo Abelardo, das 30 obras que estavam paralisadas quando assumiu o departamento apenas o teatro estadual e o presídio feminino em Porto Velho não tiveram as obras reiniciadas. “O processo referente a essas duas construções segue em andamento e estamos no aguardo da continuidade. Eu achei um tremendo absurdo tantas obras iniciadas e todas paralisadas. É o dinheiro público no ralo. O teatro estadual é um “elefante branco”, uma obra que se arrasta por mais de 15 anos e até hoje nenhum governo deu continuidade, talvez por não achar importante para a população. Mas o governador Confúcio Moura já nos deu carta branca e todos os esforços estão sendo feitos para que nenhuma obra fique paralisada”, concluiu.
Rondoniagora.com

SIGA-NOS NO Rondoniagora.com no Google News

Veja Também