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Política

GOVERNADOR DESAUTORIZA CHEFE DA CASA CIVIL, QUE CONVOCOU COMISSIONADOS A ATO CONTRA TRE

Segunda-feira, 09 Março de 2015 - 10:11 | RONDONIAGORA


GOVERNADOR DESAUTORIZA CHEFE DA CASA CIVIL, QUE CONVOCOU COMISSIONADOS A ATO CONTRA TRE

Em post publicado em seu Blog, o governador Confúcio Moura (PMDB) desautorizou seu chefe da Casa Civil, que estava organizando um ato de revolta contra a decisão do TRE de Rondônia, que condenou o governante e seu vice, Daniel Pereira (PSB) a perda do diploma. Confúcio, certamente orientado por advogados e assessores políticos determinou que a convocação fosse cancelada, afirmando que não é a hora para atos desse tipo.”Tive fora alguns dias. Ao chegar tomei conhecimento, que hoje, 14 horas, haveria um “movimento” de apoio ao meu (nosso) Governo, em ao Palácio Getúlio Vargas. Claro que fiquei satisfeito pelos “grupos” de se formaram nas redes sociais. Fiz uma viagem pra dentro de mim. E me perguntei se seria o momento certo. Porque ninguém sabe qual é o momento certo pra nada. Mesmo assim, veio a voz de dentro, que me disse: – não é hora.”



O governador, bem diferente do pensamento de seu auxiliar foi firme ao avaliar que por ser uma medida judicial, não há o que se fazer a não ser aguardar. “Por se tratar de “sentença” jurídica, nada melhor do que se esgotar os recursos e as possibilidades da lei. . E lá na frente, vencendo, como espero, o Quarto Turno, aí sim, faremos a festa, no mesmo lugar que foi marcada pra hoje.”

Após a revelação, pelo RONDONIAGORA sobre o ato e convocação dos comissionados, o chefe da Casa Civil, Emerson Castro tentou dar outro tom ao chamamento de servidores públicos contra a decisão do TRE, afirmando que havia realizado convite entrado em contatos com secretários, “convidando aos amigos do Dr Confúcio para um ato de apoio”. Ou seja, apenas queria ser um bajulador. “Minha msg foi enviada a um grupo restrito de secretários, convidando aos amigos do Dr Confucio para um ato de apoio.”

Na convocação, realizada no sábado, Emerson Castro deixa claro a tese do julgamento político ao afirmar que “a vontade popular será soberana e teremos sim mais 4 anos de Governo ético”.

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