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Política

GOVERNADOR PEDE UNIÃO DA CLASSE POLÍTICA PARA EXIGIR ICMS DAS USINAS DO RIO MADEIRA

Sexta-feira, 23 Abril de 2010 - 16:54 | RONDONIAGORA


GOVERNADOR PEDE UNIÃO DA CLASSE POLÍTICA PARA EXIGIR ICMS DAS USINAS DO RIO MADEIRA
Durante a posse do novo chefe da Casa Civil, Guilherme Erse, na tarde desta sexta-feira, o governador João Cahulla (PPS) pediu empenho e união da classe política para defender a participação do Estado na partilha do ICMS, quando as usinas do Rio Madeira estiverem em operação. Para ele, não se pode deixar que os estados do Sul fiquem com a parcela do tributo enquanto a energia “passa por cima de Rondônia”. Os royalties, segundo ele, não são poucos, mas o Estado precisa de muito mais porque os recursos serão absorvidos pela população de Rondônia no pós-construção do complexo hidrelétrico.



Cahulla lembrou do malfadado contrato do extinto Banco do Estado de Rondônia (Beron), assinado na gestão do ex-governador Valdir Raupp (PMDB) e que acabou causando sérios prejuízos ao Erário. Até hoje o Governo paga parcela retirada no repasse do Fundo de Participação dos Estados (FPE). “Não leram e assinaram ou talvez se engaram mas vou um contrato péssimo para Rondônia”, disse Cahulla. Outra situação incômoda para o Estado, segundo ele, é a transposição dos servidores públicos. Roraima e Amapá tiveram os benefícios assegurados, mas a classe política “não arregaçou as mangas” e o funcionalismo agora precisa brigar em Brasília.

Sobre a Casa Civil, Cahulla defendeu a continuidade da harmonia entre os poderes, agora sob responsabilidade de Guilherme. “O seu papel é receber os pedidos, reclamações e marcar nossas audiências”, disse ele.

Roberto Sobrinho com Cahulla

Guilherme Erse agradeceu a confiança do governador Cahulla e anunciou que na segunda-feira às 11 horas já tem audiência marcada com o prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho (PT), para tratar dos benefícios para a Capital. Também anunciou que estará fazendo uma visita de cortesia ao secretário de Finanças, José Genaro Andrade. “Nosso desafio é dialogar com os poderes”, explicou.
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