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Política

Jean Oliveira reafirma  cobrança do muro de arrimo de contenção na margem do rio Madeira

Sexta-feira, 18 Março de 2016 - 14:52 | Da Redacao


O deputado Jean Oliveira (PSDB) novamente alertou para a necessidade


Velho, principalmente aqueles que habitam os bairros que estão na
direita do rio Madeira para proteger a população da cidade de Porto
Velho, principalmente aqueles que habitam os bairros que estão na
beira do rio.

Jean vem cobrando a construção desse muro de arrimo de contenção desde
o mês de abril do ano passado, quando, enquanto presidente da Comissão
de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa e preocupado com os
impactos ambientais e sociais provocados com a construção das Usinas
Hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, propôs e foi realizada,
audiência pública sobre a questão.

A audiência pública contou com inúmeras autoridades estaduais e
federais quando foram debatidos os rumos a serem seguidos para a
minimização dos problemas detectados. Foi proposto, no momento,  a
assinatura de um termo de ajustamento de conduta, mas os
representantes das usinas disseram que não tinham autonomia para
firmar o acordo.

Desde então o deputado vem cobrando insistentemente para que os
responsáveis, seja o Governo do Estado, a Prefeitura de Porto Velho ou
as empreiteiras responsáveis pela construção das usinas do rio Madeira
que construam, em regime de urgência, um muro de arrimo de contenção
às margens do rio Madeira para evitar uma possível tragédia de
alagação repentina na cidade de Porto Velho, principalmente naqueles
bairros que estão situados na beira do rio, assim como, para proteger
a beira do rio que está em processo contínuo de desbarrancamento.

Em  uma audiência pública realizada no ano passado na Assembleia
Legislativa do Amazonas,  o doutor em biologia do Instituto Nacional
de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Philip Fearnside,  destacou que a
falta de uma avaliação séria antes da obra, colocou as barragens das
usinas do rio Madeira sob risco de rompimento. O pesquisador explicou
que os estudos para a construção das hidrelétricas previam apenas as
cheias anteriores e não levaram em consideração as mudanças climáticas
previstas para o futuro.

Matéria veiculado no Caderno de Economia do jornal Estadão ( São
Paulo), no dia 15 de novembro, denominada “ANA acusa usinas de omissão
no rio Madeira”, diz: “ Às vésperas do período de cheias, as
hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau e a Agência Nacional de Águas
(ANA) não se entendem sobre a melhor forma de evitar riscos de
inundações em Rondônia, por causa do volume de água que venha a ser
represado pelos reservatórios das hidrelétricas. Nos últimos meses, as
relações entre as usinas instaladas no Rio Madeira e a agência
reguladora tem sido marcada por uma troca de acusações. A ANA acusa as
usinas de se omitirem em relação aas obras permanentes que são
necessárias para aumentar o nível de segurança das regiões
potencialmente afetadas pelos reservatórios das usinas...”

Ainda na matéria veiculada pelo jornal Estadão: “ Para a agência
(ANA), ainda que a última cheia tenha sido um ponto fora da curva, é
necessário aumentar a proteção de áreas urbanas e da rodovia caso
volte a ocorrer.”

Jean Oliveira observa que o alerta está dado pela ciência no
pronunciamento do doutor em biologia do Instituto Nacional de
Pesquisas da Amazônia (Inpa), Philip Fearnside na Assembleia
Legislativa do Amazonas; pelo órgão regulador do Governo Federal, a
Agência Nacional das Águas e pela Comissão de Meio Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável da Assembleia Legislativa de Rondônia.
“Apesar do alerta vir de todas as partes, os responsáveis nada fazem”,
disse Jean.

O deputado disse ainda que tem conhecimento que existem vários
projetos para a orla do Rio Madeira. Tudo bem, no entanto, segundo
ele, a construção imediata de um muro de arrimo de proteção iria dar
um pouco mais de tranquilidade e paz pra essa população que habita a
beira do Rio Madeira na cidade de Porto Velho. “Estou novamente
cobrando de quem é responsável, que se construa de forma emergencial,
um muro de arrimo de contenção na margem do Rio Madeira, como forma de
proteção à cidade de Porto velho”, disse Jean Oliveira.

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