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Moradores do Assentamento Renascer pedem energia, apoio à produção e melhorias na estrada

Quarta-feira, 15 Março de 2017 - 08:25 | da Assessoria


Moradores do Assentamento Renascer pedem energia, apoio à produção e melhorias na estrada

Isolados pelas más condições da estrada e prejudicados com a falta de energia elétrica. Esta é a dura realidade que cerca de 200 famílias do Assentamento Renascer, na Linha C-95, região do distrito de Rio Pardo, na fronteira entre os municípios de Buritis, Porto Velho e Alto Paraíso, enfrentam desde que foram assentados na localidade, há cinco anos.



A presidente da Associação dos Produtores e Produtoras Rurais da Linha C-95 (Asprol-95), Gelciânia Marques Nunes, fez um breve relato das dificuldades que eles enfrentam para produzir e sustentar a família.

“Essas comunidades, formadas por famílias de pequenos produtores, precisam de nossa atenção, do nosso apoio e do nosso trabalho enquanto homens públicos, para que as ações possam ocorrer, representando uma oportunidade de melhoria da qualidade de vida”, destacou Maurão.

A presidente da Associação dos Produtores e Produtoras Rurais da Linha C-95 (Asprol-95), Gelciânia Marques Nunes, fez um breve relato das dificuldades que eles enfrentam para produzir e sustentar a família.

“A estrada da Linha C-95 está intransitável. Isso tem afetado os produtores de leite e das demais culturas. Mas, o principal são as nossas crianças, que ficam fora da escola por falta de condições de os ônibus do transporte escolar levá-los para as aulas. Por isso, pedimos a estadualização da referida linha, desde o seu começo em Buritis, quando ela é chamada de Linha 01. Sob a responsabilidade do Departamento de Estradas de Rodagens (DER), temos a esperança de que isso seja resolvido”, argumentou.

Maurão e Moraes acenaram com a destinação de um trator de pneus, equipado com carreta e grade aradora, para atender os produtores do Renascer, como forma de estimular a produção agropecuária local.

No Assentamento, as cerca de 200 famílias cultivam mandioca, milho, arroz, feijão e outras culturas de subsistência. A pecuária de leite é outra atividade, mas a falta de estradas em boas condições e de energia elétrica, afeta a produção e a renda dos trabalhadores, que vivem em pequenas áreas entre 10 e 20 alqueires.

Ozeias de Paula mora no Renascer desde a sua criação. Ele reclama da falta de energia e de estrada em boas condições, mas o seu grande lamento é a falta de transporte escolar para que a filha Ozilane Nunes, de 12 anos, possa ir à escola.

“No ano passado, ela teve uns 60 dias de aula. Nos últimos quatro anos, foi o maior tempo de estudo em um único ano que ela teve. Fico muito triste e preocupado com o seu futuro. E não é apenas a minha filha fora da escola. São cerca de 30 crianças e adolescentes nesta situação”, relatou.

Rede de energia

O presidente da Associação dos Pequenos e Médios Produtores da Linha 01 (Asmeprol), Paulo Sérgio dos Santos, disse que a expansão da rede de energia é uma necessidade da região. Alguns iniciaram o serviço por conta própria, mas uma subestação é necessária.

Por telefone, Maurão conversou com o presidente da Eletrobras Rondônia, Luiz Marcelo, que informou que a obra do linhão de energia, ligando Ariquemes a Monte Negro e Buritis, deverá ser iniciada no começo do segundo semestre, com previsão inicial de 14 meses para a sua conclusão.

Marcelo comunicou também que no próximo mês de abril, será entregue a rede ligando Buritis a Rio Pardo. “O presidente da Eletrobras se comprometeu também em enviar uma equipe para a região do Renascer, para fazer um levantamento das necessidades de implantação de energia, sendo o primeiro passo para a construção de uma rede elétrica”, anunciou Maurão.

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