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OPERAÇÃO ZAGREU: JUSTIÇA SOLTA “GUERREIRO” E CHARLES, MAS MANTÉM PRESO “ZEZINHO DO MARIA FUMAÇA”; UM DEPUTADO É CITADO

Sexta-feira, 19 Dezembro de 2014 - 22:26 | RONDONIAGORA


OPERAÇÃO ZAGREU: JUSTIÇA SOLTA “GUERREIRO” E CHARLES, MAS MANTÉM PRESO “ZEZINHO DO MARIA FUMAÇA”; UM DEPUTADO É CITADO
O empresário José Joaquim dos Santos, o “Zezinho do Maria Fumaça” é o único preso da Operação Zagreu desencadeada na segunda-feira em Rondônia pelo Ministério Público. Ele não teria contribuído com as investigações, bem diferente do que fez o organizador de eventos gospel, Rodrigo Mota de Jesus, que se auto intitula “Rodrigo Guerreiro” e que acabou fazendo delação premiada. Segundo apurou o RONDONIAGORA, o outro envolvido e que restou preso, Charles Dias Figueiredo, funcionário de “Zezinho” também foi solto. Eles são investigados pelo Ministério Público, que constatou a existência de sólida e articulada associação criminosa instalada nos Poderes Executivo e Legislativo, com o propósito de desviar verbas do erário, mediante o direcionamento de emendas parlamentares para entidades do terceiro setor, utilizadas como laranjas, para a realização de supostos eventos festivos públicos. Há indícios da prática de vários crimes, notadamente, falsidade ideológica, peculato, advocacia administrativa, entre outros, contando com a efetiva participação de servidores públicos e empresários.


A ação que acabou com o esquema foi desencadeada pelo Centro de Atividades Judiciais – CAEJ e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Grupo Organizado – GAECO. Foram cumpridos, por força de decisão do Tribunal de Justiça de Rondônia, três mandados de prisão, seis mandados de busca e apreensão, além de ordens de suspensão da função pública, proibição de acesso a órgãos públicos, indisponibilidade de bens e outras medidas cautelares.
Nos depoimentos que fez ao Ministério Público e que resultaram em sua libertação da cadeia, Rodrigo cita nominalmente o deputado Edvaldo Soares (PMDB) como um dos parlamentares que destinou emenda para a realização de eventos. A Empresa D. Bosco, que pertence a família Testoni também foi citada e teria destinado recursos para “Guerreiro” participar de licitação. O jornal divulgará detalhes na próxima semana.
A ação que acabou com o esquema foi desencadeada pelo Centro de Atividades Judiciais – CAEJ e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Grupo Organizado – GAECO. Foram cumpridos, por força de decisão do Tribunal de Justiça de Rondônia, três mandados de prisão, seis mandados de busca e apreensão, além de ordens de suspensão da função pública, proibição de acesso a órgãos públicos, indisponibilidade de bens e outras medidas cautelares.

A Operação Zagreu é um desdobramento da Operação Baco, deflagrada em Ouro Preto do Oeste no dia 19 de maio de 2014, a qual passou a integrá-la. Rondoniagora.com

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