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Vereador denunciado por se masturbar em público tem mandado mantido pelos colegas em Ji-Paraná

Quarta-feira, 10 Dezembro de 2025 - 08:27 | Redação


Vereador denunciado por se masturbar em público tem mandado mantido pelos colegas em Ji-Paraná

A Câmara Municipal de Ji-Paraná rejeitou, na tarde desta terça-feira (9), durante sessão especial, o pedido de cassação do vereador Wiliam Cândido (Republicanos), denunciado por uma vizinha, que afirmou tê-lo visto se masturbando em via pública e relatou ainda o envio de mensagens impróprias por parte dele.

O caso ocorreu em outubro deste ano e, após a denúncia, o vereador solicitou afastamento temporário do mandato. A representação foi analisada pelo plenário da Casa, que decidiu pela rejeição do pedido de cassação.

Na votação, 11 vereadores votaram contra a perda do mandato e quatro se manifestaram a favor.

Votaram contra a cassação: Procópio (PRD), Escopony (PSD), Geraldo da 102 (PL), Joziel Carlos de Brito (MDB), Licomédio Pereira (PP), Lorenil Gomes (União), Maycon Roberto (MDB), Wallisson Amaro (Republicanos), Wanderson Bença (PRTB), Weslei Brito (PL) e Marcelo Lemos (Republicanos).

Já os votos favoráveis à cassação foram dados por André da Royal (PSD), Edinho Fidelis (PSD), Márcio Freitas (PL) e Anderson de Mattos (PP).

Relembre o caso

Wiliam Cândido pediu afastamento temporário do cargo após ter sido detido por se masturbar em via pública, em frente à residência de uma vizinha. A mulher registrou denúncia e afirmou também ter recebido diversas mensagens consideradas impróprias enviadas pelo vereador.

Conforme registro policial, o parlamentar foi encontrado em estado de embriaguez, apresentando cheiro de álcool, falas desconexas e dificuldade de locomoção.

Na época, a Câmara Municipal de Ji-Paraná divulgou nota de repúdio, classificando o comportamento do vereador como incompatível com a função pública. No texto, a Casa afirmou ser inaceitável que um agente público adote condutas que prejudiquem a legitimidade do cargo e da comunidade que representa.

Após a divulgação da nota, o vereador solicitou afastamento do mandato por 90 dias, alegando a necessidade de tempo para dedicar-se à defesa e a questões pessoais decorrentes da denúncia. Em manifestação, o advogado Célio Tavares afirmou que o afastamento visava preservar a imagem da Câmara e permitir a ampla defesa e que William Cândido foi alvo de acusações infundadas.

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