Árvores como o jatobá, cumbaru, manduvi e jenipapo foram algumas das escolhidas para fazer parte das 2,5 mil mudas plantadas em 2016 pelo Projeto Biomas no Pantanal. Com o replantio de 8 espécies nativas em quatro experimentos (iniciado na última semana de janeiro e finalizado na penúltima semana de março), as equipes do projeto dão continuidade às atividades que obtêm dados para a pesquisa. "O trabalho, agora, vai acompanhar os experimentos, as atividades de adubação, o crescimento e a sobrevivência dessas mudas. Os plantios previstos no Pantanal estão praticamente finalizados", afirma a coordenadora regional Catia Urbanetz, pesquisadora da Embrapa Pantanal.
Por meio dos sete experimentos implantados pelo Projeto, vários fatores são investigados: taxas de crescimento e sobrevivência das plantas, condições de adubação, podas de condução ideais das mudas, plantio de mudas versus plantio de sementes, recomendação de espécies adequadas para o plantio, além dos índices econômicos para avaliar a viabilidade econômica de cada modelo proposto. De acordo com Catia, o replantio é feito para substituir mudas que morreram ou que não se adaptaram às condições locais.
Confira mais informações sobre os experimentos que passaram pelo replantio:
A pesquisadora da Embrapa Pantanal afirma que os replantios são uma parte natural dos estudos realizados pelo Projeto, que avaliam plantios inéditos na região. "Medindo a sobrevivência das espécies, a gente pode recomendar com mais segurança aquelas que realmente podem ser plantadas dependendo das condições do local", diz. "A gente atingiu cerca de 85% das ações de plantio previstas pelos projetos atualmente financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Três deles já estão com os plantios 100% finalizados. Agora é preciso concluir as etapas previstas de acompanhamento dos experimentos".
Segundo Catia, o Projeto Biomas no Pantanal será executado até 2019. Os próximos plantios serão realizados assim que começarem as chuvas, o que deve acontecer a partir de novembro de 2016. "Ainda temos muitos dados para coletar, analisar e transformar em informação", afirma. "Como plantios como esses nunca haviam sido feitos aqui, vamos continuar aprendendo".
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