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“Zé Bettio” está de volta: prefeito de Vilhena vai estrear programa de rádio

Domingo, 26 Junho de 2011 - 21:53 | Dimas Ferreira


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(Aristóteles)

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CELEBRIDADES

Dezenas de vilhenenses se inscreveram, através da internet, na próxima edição do Big Brother Brasil, reallity show da Globo que oferece a chance de transformar qualquer Zé Mané em celebridade instantânea. Após a peneirada, dois postulantes ao estrelato   continuam tentando entrar na casa mais vigiada do país: uma senhora casada, do tipo saradona, dona de um físico que rivaliza com qualquer rainha de bateria do Carnaval carioca e o filho de um ex-secretário do prefeito Zé Rover (PP). Por questões contratuais, nenhum dos dois fala sobre o assunto.

DESALOJA, CAPETA!

Já não se fazem mais evangélicos como antigamente. Na semana passada, uma jovem vilhenense estava em casa, entornando algumas latinhas de cerveja, quando recebeu ligação de um líder da Assembléia de Deus. O religioso tentava convencer a moça a reatar com o marido, de quem estava separada. Irritada com a interrupção da bebedeira, a mulher entrou no carro e rumou para o templo, onde armou aquele barraco. A polícia foi chamada e a encrenqueira passou a noite de domingo para segunda na cadeia. Já o bem intencionado pastor se deu conta de que não leva jeito para cupido.

O TERROR DA ESCOLA

Na semana passada, a FOLHA DO SUL já alertava: o clima de guerra nas escolas de Vilhena, por causa de alunos “problemáticos” tinha tudo para resultar em tragédia. Pois, nesta semana, a previsão do jornal só não se materializou porque a polícia foi chamada: um aluno valentão do colégio Marechal Rondon, com apenas 15 anos, jurou matar a diretora do estabelecimento. Os educadores do colégio temem que o adolescente-encrenca cumpra a promessa e não descartam a possibilidade de transferi-lo. 

PARENTESCO

O empresário Dirceu Hoffmann, um dos mais entusiasmados coordenadores da campanha do tucano José Serra em Vilhena, no ano passado, anda comemorando uma nomeação feita pela presidente Dilma Rousseff (PT), de quem falava horrores durante a disputa presidencial. O empreiteiro suspeita ser primo distante da senadora licenciada Gleisi Hoffmann (PT-PR), nomeada para a Casa Civil, o principal posto no Palácio do Planalto. Deve estar de olho nas obras do PAC pra mudar de opinião tão ligeiro assim...

VAI ENTENDER...

Com poucos nomes bons de urna em Vilhena, o DEM ameaça fazer o bota-fora do único vereador que elegeu em 2008. Por motivos até agora pouco claros, os “demos” locais alegam que o empresário José Garcia está liberado para procurar abrigo em outra sigla. A cúpula democrata alega que o parlamentar não tem o perfil “oposicionista” da agremiação. Só pode ser piada: desde que deixou de ser governo, o DEM míngua a olhos vistos. Aliás, os caciques nacionais do partido já diziam, na véspera de darem adeus à vida mansa no governo federal: “O PT não sabe governar e a gente não sabe fazer oposição”. Era um argumento para que as coisas fossem deixadas como estavam, e que, obviamente, não colou.

ESPERTALHÕES


Não são poucas as suspeitas de que há vereadores em Vilhena pegando diárias para viagem e permanecendo na cidade. Até um juiz local já andou se estressando com um parlamentar que, no dia da audiência, inventou uma viagem para tratamento de saúde em Cuiabá (MT) e ficou de apresentar o atestado médico da consulta. O problema é que Vilhena é uma cidade pequena e não será difícil para o MP flagrar edis com os bolsos cheios de verbas para deslocamentos enchendo a cara nos botecos.

FÉ E PRESEPADA

Um gaiato da cidade de Cacoal plotou seu carro com a seguinte frase: “O prefeito reza, a vice ora e o povo de Cacoal chora”. Trata-se de uma bem humorada e azeda provocação ao padre Franco Vialetto (PT) e sua vice, Doutora Raquel (PMDB), que é evangélica. Não demora e algum engraçadinho de Vilhena copia a idéia, já que aqui o vice, Jacier Dias (PSC) é pastor da Assembléia de Deus, e o prefeito Zé Rover (PP) já foi coroinha da Igreja Católica.

MASCOTE

Ainda morando a 100 metros da Prefeitura de Vilhena, de onde deu as cartas durante quase dez anos, o ex-prefeito Melki Donadon (PHS) não frequenta mais o centro do poder, mas manda seu “representante”: todos os dias, o cachorrinho de estimação da família do humanista baixa no jardim do paço municipal e faz xixi numa das árvores. Embora o gesto do bichinho pareça provocação, nenhum dos aliados do prefeito Zé Rover ameaça reagir. “Mas se o Melki vier em pessoa fazer isso aqui, aí a gente não vai agüentar”, avisa, bem humorado, um secretário que já se acostumou com a cena animal.

FALA, ZÉ!

Se há uma qualidade de Rover (além da humildade) que chama a atenção é sua disposição para encarar o que der e vier. Quando alguns aliados sugeriram que ele participasse de um programa local de rádio, todos os sábados, para responder ao vivo às cobranças da comunidade, o alcaide não deu pra trás, apesar do risco de pegadinhas no ar, patrocinadas pelos adversários. Vilhenenses saudosistas gostaram da novidade, pois muitos ainda se lembram de um xará do prefeito (Zé Bétio), que acordava os ouvintes de seu programa logo após o velho bordão: “Fala, Zé!”

MUITOS ANOS...

Falando em Rover, com algum atraso, este colunista parabeniza o mandatário pela passagem de seu aniversário, comemorado na quarta-feira, dia 22. Ao soprar sua 44ª velinha, solitário em Brasília, onde tentar “cavucar” recursos para o município, que o nosso cacique aproveite o momento para refletir sobre os rumos de sua administração...

VÊ SE PODE


Filho de um empresário evangélico da cidade, um jovem vilhenense, dependente de drogas, entrou três vezes num motel local para roubar itens do frigobar. Na terceira “limpa” ao estabelecimento, o rapaz foi apanhado e tinha cervejas, chocolates e refrigerantes acomodados dentro de duas fronhas também afanadas no apartamento. Questionado pelo policial que o prendeu sobre o motivo de ter deixado apenas as garrafas de água mineral na suíte, o “malaco” fez graça: “Não posso tomar água. Me faz mal”. Foi preso jurando que retomaria a rotina tão logo ganhasse a liberdade.


ACONTECEU

FALTA SOLIDARIEDADE ENTRE OS GORDOS VILHENENSES

Recém-submetido a uma cirurgia para perda de peso, o secretário de Fazenda de Vilhena, Gustavo Valmorbida, já começa a apresentar os primeiros resultados: quase 20 quilos mais enxuto, o rapaz ainda está tentando se readaptar à nova rotina alimentar que os médicos lhe recomendaram.
Na semana passada, ao chegar para seu agitado dia na Semfaz, o quase-magro secretário encontrou em sua sala o advogado Bruno Pietrobon, outro gordinho que se recusa a encarar dietas ou tratamentos que reduzam suas avantajadas medidas. Ao ver o causídico, Valmorbida implorou:
- Ô, Bruno, me arruma 10 reais aí...
- Pra quê?
- Preciso comprar uma maçã... O médico me recomendou frutas no café da manhã.
- Dou não!
- Que é isso? Por que tanta sovinice?
- Primeiro: uma maçã custa no máximo 1 real. Segundo: se você fez esse raio de cirurgia justamente pra parar de comer, controle-se. Segure esse gordo que ainda ta aí dentro de você, ow!
E o pobre Gustavo passou a manhã em jejum forçado. O episódio também serviu para mostrar que poucas classes são tão desunidas quanto a dos obesos, pelo menos em Vilhena.

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