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Tragédia em Fortaleza do Abunã: Bombeiros intensificam buscas pela terceira vítima

Terça-feira, 16 Janeiro de 2018 - 10:25 | da Redação


Tragédia em Fortaleza do Abunã: Bombeiros intensificam buscas pela terceira vítima

Bombeiros continuam as buscas pelo corpo de Raimundo Cavalcante no Rio Abunã nesta terça-feira (16), na região de Fortaleza do Abunã, distrito de Porto Velho, distante mais de 200 quilômetros de Porto Velho. A voadeira em que Raimundo estava virou na tarde do último sábado (13) com mais quatro pessoas, todas da mesmas família. Duas mulheres conseguiram se salvar. Já Francisco Sobrinho e o filho de 3 anos, João Miguel, morreram. Os corpos dos dois já foram encontrados.

De acordo com o capitão Samuel Araújo, comandante do Subgrupamento de Busca e Salvamento Independente, as equipes estão no local e, a partir desta terça-feira, devem concentrar as buscas fluviais. “Nós temos um protocolo e, nos primeiros três dias, a partir do dia do afogamento, concentramos as buscas com mergulho. Após esse prazo, o corpo começa a criar gases e é mais comum e ele bóie. Por isso, agora começam as buscas fluviais que podem por até quilômetros distantes de onde ocorreu ao afogamento”, explica o comandante. 


Na região, o Rio Abunã tem visibilidade praticamente zero e a correnteza está muito forte, além da chuva que pode atrapalhar. “Nossos homens que estão fazendo o trabalho de busca avaliam as condições. Se houver perigo, como grande incidência de raios e trovões, eles param no momento de chuva e retornam depois”, afirma o capitão.

Segundo o Corpo de Bombeiros, as buscas seguem um protocolo e duram por até sete dias a partir do dia do afogamento. A partir do oitavo dia são suspensas. “Mas se acontecer qualquer fato novo, nós voltamos ao local”, finaliza.

Entenda o caso
O acidente aconteceu na tarde do último sábado (13), quando a canoa, que levava cinco pessoas virou no rio. A família seguia para uma pescaria e não teria percebido o acúmulo de água na embarcação. Francisco Sobrinho era pescador profissional e ainda tentou nadar com o filho João Miguel, até a margem do rio, mas não conseguiu. Mãe e avó da criança conseguiram se salvar assim que a embarcação afundou.

A tragédia abalou a pequena comunidade rondoniense.

Segundo testemunhas, as duas mulheres se salvaram porque se apoiaram na embarcação assim que ela virou e foram resgatadas por tripulantes de um barco que estava próximo.

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