Defesa Civil recebe doações de cestas básicas e água mineral arrecadadas com recursos do projeto “Criando Laços”

A enchente do Rio Madeira já deixou 706 pessoas desalojadas e 170 desabrigadas. Para ajudar os atingidos, a primeira-dama Ieda Chaves, através do projeto “Criando Laços” fez a doação de 180 cestas básicas e mais de 3 mil fardos de água mineral para a Defesa Civil Municipal, que serão doados para distrito de São Carlos, Prosperidade e Terra Caída. Os mantimentos foram adquiridos com o dinheiro arrecadado na feijoada beneficente que aconteceu no dia 11 de março.

De acordo com o coordenador da Defesa Civil, Marcelo Santos, outro levantamento do órgão apontou que 991 pessoas estão morando em igrejas, escolas, barracas e ginásios. “Nós agradecemos a doação feita pela primeira-dama e estamos levando nesta segunda-feira (18) para as pessoas que estão precisando. As famílias do distrito de Nazaré já receberam doações, agora estamos indo para São Carlos e em outra ação nós vamos atender os moradores de Calama, Demarcação, as outras comunidades e todo o eixo da BR que também foi afetado”, disse o coordenador.

A primeira-dama destaca que o projeto “Criando Laços” não tem recursos públicos e todo o dinheiro arrecado foi fruto da feijoada beneficente organizada por voluntários. “Nós já desempenhamos um trabalho social há muito tempo e desta vez fizemos a feijoada para arrecadar e comprar esses mantimentos que entregamos na manhã desta segunda-feira. Nossa equipe se empenhou muito para que o evento fosse um sucesso, para que pudéssemos comprar água e cestas básicas. Nós também tivemos apoio do empresário João Gonçalves que doou os ingredientes”, destacou Ieda Chaves.

O trabalho tem também o apoio Coordenadoria Estadual da Política de Assistência Social (SEAS), Prefeitura, Secretaria Municipal de Assistência Social (Semasf) e Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), que integram a equipe que vai fazer a entrega de mantimentos no baixo madeira.
Ainda de acordo com o coordenador da Defesa Civil, o distrito de Nazaré e suas comunidades foram os mais afetados pela cheia do Rio Madeira, em seguida o distrito de Calama e comunidades e São Carlos. “Todos foram afetados diretamente e indiretamente pela cheia e em algumas regiões as casas foram completamente invadidas pela água”, informou Marcelo Santos.

Mais cheia

O prognostico do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) é que a partir do dia 22 o rio comece a subir podendo chegar à cota de 18 metros. “Nós estamos nos preparando preventivamente para que possamos fazer o trabalho de retirada das famílias que moram na área ribeirinha urbana porque que são os primeiros as serem afetados. As pessoas também podem sair com antecedência solicitando apoio logístico no número 199”, finalizou Marcelo Santos.

A população também pode ajudar os atingidos pela cheia fazendo doação de roupas, cestas básicas e água mineral. Os interessados podem levar suas doações na sede da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros ou na Prefeitura de Porto Velho.