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Na Boca do Povo - Cassol, Cahulla e Expedito

Quarta-feira, 14 Outubro de 2009 - 17:46 | Walmir Miranda


CASSOL, CAHULLA E EXPEDITO JÚNIOR (1).

Muita gente está sem entender que “estratégia” estaria em jogo para acomodar a possibilidade de tanto João Cahulla (vice-governador), quanto Expedito Júnior (senador do PSDB) virem a disputar o cargo de governador em 2010, e ao mesmo tempo terem “às bênçãos” do governador Ivo Cassol (PP), considerado como sendo a maior liderança política do Estado de Rondônia no momento.

CASSOL, CAHULLA E EXPEDITO JÚNIOR (2).

O “nó” se formou na cabeça dos rondonienses desde que estes juntaram as afirmações feitas pelo governador Ivo Cassol que, inicialmente, sinalizou com a possibilidade de apoiar Expedito Júnior para sucedê-lo no Palácio Presidente Vargas (e, para quem não sabe, foi exatamente Expedito que lançou o nome de Cassol ao governo do Estado). Lembram? Pois é. Cassol ganhou de José Bianco e graças ao reconhecimento de seu trabalho pela maioria do eleitorado rondoniense se reelegeu com uma montanha de votos. Estando agora em seu segundo mandato
Só que, há algum tempo, o governador fixou sua afirmação no sentido de que o seu “ungido” passou a ser JOÃO CAHULLA, que para tanto terá de renunciar ao mandato até abril vindouro.

E agora?

Como é que isso está mexendo com a cabeça da população?
O que teria havido para Cassol ter se fixado em Cahulla e não mais estaria disposto a apoiar a candidatura de Expedito Júnior ao governo, principalmente, em razão do grande trabalho deste senador em apoio a administração estadual?

CASSOL, CAHULLA E EXPEDITO JÚNIOR (3).

A situação parece bem delicada.
Porque, se de um lado está Cahulla com o seu trabalho eficaz, discreto e altamente afinado com às diretrizes de Ivo Cassol, do outro está Expedito Júnior que nos últimos meses alcançou índice de popularidade simplesmente espetacular, e sem jamais deixar de elogiar o trabalho que vem sendo feito no Estado pelo governador Ivo Cassol. Mais que isso: batendo de frente com os adversários políticos do titular do Palácio Presidente Vargas. É óbvio que a aceitação de Expedito cresceu muito porque ele tem se conduzido com arrojo, decência e competência no exercício de seu mandato de senador da República, embora também esteja enfrentando sérios problemas nas altas esferas judiciárias do País, e correndo o risco de até vir a perder o seu mandato.

E agora?

O que aconteceu?

Por que “esse divisor de águas” que no entender de muitos só poderia colocar em risco o projeto político com vistas à sucessão do próprio governador, por alguém de seu grupo em 2010?
Ainda não se sabe.

Nem Ivo Cassol, nem João Cahulla e nem Expedito Júnior explicam esse paradoxo.

E já que eles não falam nada, os adversários de Cassol, torcem para que haja um racha dentro do grupo de apoio político a administração estadual. E mais que isso, que realmente Expedito e Cahulla estejam em palanques opostos, porque subdividiriam a votação de um único palanque apoiado pelo governador.

Isso faz sentido, porque o eleitorado de partidos como PMDB, PT, PC do B & Cia., vai se manter coeso, ou seja, manter a linha de voto que já está “afinada” desde às últimas eleições majoritárias e minoritárias (em todo o Estado). Com isso, suas chances de conquistar o governo e cadeiras para a Câmara Federal e Assembléia Legislativa aumentam em muito. Mas parece que o pessoal do PP e do PSDB não está querendo ver isso.

E ainda numa outra posição, se poderá ter a candidatura do empresário Acir Gurgacz (PDT) ao cargo político mais importante do Estado de Rondônia: o de governador. O homem da “cascavel” sabe que será uma empreitada dificílima porque teria pela frente os adeptos do cassolismo e da aliança PMDB/PT, onde o PMDB mais uma vez poderá mostrar que realmente não acredita em suas próprias forças e, portanto, que o melhor é continuar “servindo de muletas” para o PT, com os seus bilhões de reais do PAC.

Mas já pensou se, de repente, PT, PMDB, PDT, PSB, PC do B e uma “turma de siglas nanicas” cismarem de se unir para enfrentar o favoritismo dado atualmente ao grupo político de Ivo Cassol? Tudo em nome de “um grande projeto político” para o Estado. Aí as coisas no cenário político rondoniense ganharão conotações incomensuráveis. Verdade ou não?
Isso, porque o atual “desenho” do quadro político estadual já está mostrando a possibilidade de PP, PPS, PTB, PSDC, PSC, PSL E PTN estarem no mesmo palanque. Já PSDB E DEM (segundo os bastidores estariam bem abraçadinhos).
Entretanto, será preciso esperar a definição do quadro a ser mostrado pela VERTICALIZAÇÃO PARTIDÁRIA, que será integralmente válida para as eleições de 2010. E aí, os partidos terão de obedecer nos estados o que suas Executivas Nacionais tiverem decidido em termos de coligações majoritárias.

O remédio é aguardar.

Mas que será bastante ruim se imaginar a possibilidade do grupo político do governador implodir, será.     

REAÇÕES AO PONTO ELETRÔNICO FACIAL DO “HB” (1)

Como era de se esperar, já começam a surgir no seio da área médica, as reações contrárias à implantação do Ponto Eletrônico Facial no Hospital de Base. É que isso, na pior das hipóteses fará com que os profissionais que ali trabalham, realmente compareçam em seus turnos de atividades, para atender a população, além de representar uma grande possibilidade de se melhorar ainda mais a qualidade dos milhares e milhares de serviços que lá são realizados por médicos, enfermeiros, administradores, técnicos e pessoal de apoio. Outra coisa: o controle de ponto do “HB” passará a ser um instrumento seguro e eficaz para apontar a pontualidade e efetividade dos servidores em suas respectivas atividades. Quer dizer: o servidor que faltar ao serviço ou chegar a hora que bem quiser, certamente terá dificuldades para preservar o seu emprego no Estado.

REAÇÕES AO PONTO ELETRÔNICO FACIAL DO “HB” (2).

Como esta coluna publicou, anteriormente, após contatar com o diretor geral do Hospital de Base, médico Amado Rahal, aquele nosocômio estadual possui um quadro de servidores composto por setecentos (700) servidores. Portanto, através do Ponto Eletrônico Facial terão suas freqüências controladas através desse aparelho, mediante o qual o reconhecimento (de cada servidor) ocorrerá com estes se pondo de frente do equipamento e num espaço de apenas cinco (05) segundos a sua face será registrada. Após esse procedimento, os dados do servidor serão transmitidos para um Banco de Dados específico, em seguida esses dados serão repassados para o controle da Folha de Pagamento e setores administrativos do HB. Quer dizer: quem comparecer ao trabalho não terá problemas para receber seu salário e manter o emprego. Já os faltosos poderão sofrer sanções administrativas e até serem demitidos do serviço público.

REAÇÕES AO PONTO ELETRÔNICO FACIAL DO “HB” (3)

Segundo Amado Rahal, a força de trabalho do Hospital de Base de Porto Velho é composta por um conjunto de servidores dentre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, técnicos de laboratório, técnicos administrativos, além do pessoal de apoio, que trabalham em turnos distintos - (manhã, tarde e noite) - às 24 horas do dia. Dessa forma, fazem com que o “HB” funcione sem interrupção em suas múltiplas atividades, em benefício da população, por determinação do governador Ivo Cassol, vez que, os recursos ali investidos são oriundos do tesouro estadual e também do governo federal, objetivando o melhor atendimento possível a população da Capital e adjacências. Mas tem um detalhe: no “HB” são atendidos pacientes dos 52 municípios rondonienses. Outro detalhe, esse equipamento eletrônico, com controle computadorizado é o primeiro a ser instalado no Brasil. O controle de ponto eletrônico facial deverá ser implantado em outros órgãos estaduais em breve, disse Amado Rahal.

REAÇÕES AO PONTO ELETRÔNICO FACIAL DO “HB” (4)

“As reações de alguns médicos à implantação do sistema, no “HB”, são descabidas, por quanto nós sabemos do quanto esses profissionais por vezes são levados a descumprir horários em suas jornadas de trabalho. Sendo que, muitas vezes, eles praticamente dobram suas atividades, em razão de terem de concluir algum tipo de atendimento, principalmente, nos casos de cirurgias ou sinistros de grandes proporções e com muitas vítimas. Mas com certeza os que cumprirem com as suas obrigações não sofrerão qualquer prejuízo. Poderão até administrar melhor a suas atividades em outros locais de serviços (na iniciativa privada). Já os que até aqui não agiam assim, por certo jamais concordarão com a instalação do Ponto Eletrônico Facial no “HB”, principalmente aqueles que por ventura venham a ter objetivos eleitoreiros de última hora. Por fim, queremos lembrar que em países desenvolvidos esse sistema já existe há bastante tempo, sem que os profissionais da área médica vejam no mesmo qualquer obstáculo para o bom desempenho de suas atividades em seus locais de trabalho”, finalizou Amado Rahal.      

FARÓIS COM LUZ XENON (COR VIOLENTA) NO TRÂNSITO DA CAPITAL

O Detran precisa entrar em ação para coibir os abusos que estão se registrando nas vias públicas de Porto Velho, em se tratando do uso de faróis xenon ou popularmente conhecido por emitir luz de cor violeta.
Quem trafega em sentido oposto aos veículos com esse tipo de faróis (xenon), à noite, fica sem ver nada à sua frente, tamanho o impacto desse tipo de luz.

Vários automóveis e motocicletas estão utilizando esse tipo de faróis, sem a regulagem correta. 
Será que o Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN) já autorizou o uso desse tipo de faróis nessas condições? 
Com a resposta quem de direito. Antes que mais acidentes e mortes sejam registrados no perigosíssimo trânsito portovelhense, por causam do uso desse tipo de faróis.

CASSOL É O NOVO FENÔMENO ELEITORAL

Em recente passagem por vários municípios rondonienses o colunista constatou que, embora os adversários de Ivo Cassol não acreditem, ele é hoje o maior fenômeno eleitoral do Estado. Há quem já esteja apostando, desde agora, que Ivo Cassol terá mais de 400.000 votos para senador. Salvo algum acidente de percurso de última hora.
Outra coisa que os adversários de Cassol precisam saber é que, mesmo que ele venha a ser cassado, a sua punição já prescreveu. Ela seria de, no máximo, três anos de afastamento das disputas eleitorais. E esse tempo em caráter retroativo já passou, faz tempo.

Portanto, se vier a ser cassado Cassol poderá, sim, candidatar-se ao senado federal e arrasta consigo uma gama de correligionários de partido e de coligação também. Essa é a realidade.

Quer dizer, os que se digladiam contra Ivo Cassol estão numa encruzilhada dos diabos. É como diz o ditado popular: se correr o bicho pega e se ficar o bicho come.

E agora?

FERNANDO PRADO


Já que o PMDB não soube aproveitar o talento do empresário Fernando Prado (leia-se Grupo Uniron) e deixou o mesmo sair de suas fileiras, o Partido Progressista não perdeu tempo: trouxe-o para suas trincheiras. E mais que isso, pelas mãos de Ivo Cassol, o ex-presidente do Diretório Municipal do PMDB de Porto Velho agora é o novo presidente do Diretório do PP no mais importante município do Estado.

Fernando Prado está prestigiadíssimo pelo governador Ivo Cassol e, politicamente, já afirmou que pretende disputar uma cadeira para a Assembléia Legislativa em 2010.

Há quem reconheça que as chances de Prado chegar vitorioso a ALE são muito grandes. É só lembrar que, nas eleições passadas ele obteve mais de sete mil votos, quando ainda era um mero desconhecido dos eleitores rondonienses.

Criativo, bem articulado e dono de uma simpatia pessoal contagiante, Fernando Prado tem todas as qualidades para tornar-se titular de uma das 24 cadeiras da Assembléia Legislativa.  

ATÉ APRÓXIMA, PREZADOS LEITORES !!!

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