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DONO DE LOTÉRICA COMANDAVA QUADRILHA COM APOIO DE SOBRINHO E PM; CONFIRA TODOS OS ENVOLVIDOS

Quarta-feira, 09 Maio de 2012 - 16:29 | RONDONIAGORA


A Polícia Civil explicou em coletiva na tarde desta quarta-feira como atuava a quadrilha de jogos ilegais em Porto Velho, desbaratada com a Operação Lavas Vegas. O esquema, de acordo com as investigações, era comandado pelo empresário Vicente Ferreira França, o mentor intelectual e principal beneficiário do lucro da quadrilha de caça-niqueis. Ao seu lado, atuava o próprio sobrinho, Ivan da Costa, que coordenava a corrupção de policiais militares e gerenciava as máquinas. Ainda segundo a Polícia, o policial Giovane Brito corrompia os demais policiais militares que prestavam segurança aos locais. Além de Vicente Ferreira, Ivan e Giovani foram presos os policiais Evan Siqueira de Oliveira, Rildo da Silva Araujo, Euzebio Queiroz de Souza, Fábio Cabral da Silva, Edmundo Amaral Teixeira. A quadrilha tinha ainda como braços fortes os policiais Ezequiel Galdino Ramos, Francisco Garcia Galvão e Marclei Campos Gomes e ainda , Jorge Fernando da Silva Pantoja.

Segundo a Polícia, a investigação durou mais de 6 meses e, ao seu final, restaram constatado robustos indícios pela existência de uma organização criminosa, formada pelo empresário, o sobrinho e policiais militares, com o objetivo de explorar jogo de azar. Para que esse crime organizado possa atingir o objetivo, os integrantes praticam diversos outros delitos gravíssimos, de acordo com o que foi relatado na entrevista coletiva.



Há indícios de que a organização criminosa utilizava dinheiro dos caixas das casas lotéricas, para financiar o prêmio obtido pelo jogador de caça-níquel. Assim, o lucro ilícito obtido por meio dos caça-níqueis ingressava no patrimônio do empresário. Os policiais envolvidos são acusados de quadrilha armada, corrupção ativa e passiva, concussão, contrabando e crime contra a economia popular. Foram expedidos 12 mandados de prisão preventiva (sendo 9 para policiais militares), sendo cumpridos 11 mandados e 22 mandados de buscas e apreensões. Foram apreendidos 7 veículos, 6 motocicletas e uma lancha.

A Operação teve início nas primeiras horas da manhã e foi comandada pelos delegados  Thiago A. Laiola e  Francisco Borges, além do Diretor Executivo da Polícia Civil, Osmar Casa, o diretor da Gerência de Inteligência (GEI), Lindomar Beserra, o Diretor do Departamento de Polícia Especializada (DPE), Eliseu Muller, o Diretor do Departamento de Polícia Metropolitana, Jeremias Mendes e Claudionor Soares Muniz.

Participaram da Operação 160 policiais civis entre delegados, agentes de polícia e escrivães, com apoio de 30 policiais militares da Companhia de Operações Especiais (COE).

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