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Polícia

PREFEITO SE DIZ AMARGURADO, EXONERA ASSESSORES MAS DIZ QUE NÃO É JUSTO RENUNCIAR

Terça-feira, 12 Maio de 2015 - 16:46 | Giliane Perin


PREFEITO SE DIZ AMARGURADO, EXONERA ASSESSORES MAS DIZ QUE NÃO É JUSTO RENUNCIAR
Antecipando em um dia uma coletiva de imprensa, o prefeito de Cacoal Francesco Vialetto (PT), o “Padre Franco”, se disse envergonhado e amargurado com os últimos acontecimentos que vieram à tona no Município e revelados pela Polícia Civil com a Operação Detalhes.


Entre os exonerados estão a ex-chefe de gabinete Maria Ivani de Araujo Sousa, considerada a “cabeça” do esquema. No lugar de Maria Ivani, foi nomeada interinamente, a ex-secretária de administração Sandra Cardoso, que durante a coletiva chorou emocionada.

Entre os exonerados estão a ex-chefe de gabinete Maria Ivani de Araujo Sousa, considerada a “cabeça” do esquema. No lugar de Maria Ivani, foi nomeada interinamente, a ex-secretária de administração Sandra Cardoso, que durante a coletiva chorou emocionada.
Padre Franco disse que tinha defeito que era a confiança. “Eu tenho um defeito muito grande: Eu acredito nas pessoas! Por isso peço desculpa. Eu fiquei muito triste, pois a minha confiança foi traída. Mas eu acho que nós devemos perdoar, pois senão ficaremos amargurados. Eu perdôo todos aqueles que agiram contra mim. Eu não tenho magoa de ninguém”, assumiu o prefeito de Cacoal.

Sobre o nome dado à operação, Padre Franco enfatizou: “O povo nunca foi um detalhe para mim. Sempre foi e sempre será a minha razão de vida”.

Questionado sobre um áudio onde aparece se mostrando preocupado com possíveis interceptações telefônicas, Padre Franco esclareceu: “Eu acho que ninguém quer ter o telefone grampeado. Às vezes a gente pode falar algo brincando e ser mal interpretado. Mas eu não tenho medo de nada”.

A imprensa o questionou ainda se ele tem pensado na possibilidade de renunciar ao cargo, como pediram manifestantes de Cacoal, Padre Franco foi enfático: “Não seria justo! Eu fui eleito pelo povo e devo continuar, até o último instante, trabalhando, lutando, como estou fazendo. Eu não tenho nada para me arrepender. Eu posso só dizer uma coisa, que eu sempre trabalhei e sempre vou trabalhar para o povo de Cacoal”. Rondoniagora.com

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