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Polícia

Vídeo: Polícia prende suspeito de esquartejar professor em Porto Velho

Quarta-feira, 16 Maio de 2018 - 13:33 | da Redação


Policias da Delegacia de Homicídios de Porto Velho cumpriram o mandado de prisão temporária na manhã desta quarta-feira (16) contra César L.S., de 30 anos, suspeito de ter participado da morte do professor Elessandro Milan, de 34 anos, no dia 18 de março de 2016, em uma residência localizada no Bairro Aponiã, na Zona Leste de Porto Velho. A vítima foi esquartejada pelos assassinos.

O delegado responsável pelas investigações, Sandro Moura, explica que César foi preso por estar ameaçando familiares da vítima pelas redes sociais. “Depois de algumas condutas praticadas pelo suspeito, nós representamos a prisão temporária dele para conseguir algumas provas relacionadas à morte do professor. Através do Facebook ele conseguiu encontrar a prima da vítima e começou a fazer ameaças dizendo que família deveria deixar o caso para lá, não procurar saber da investigação se não iria ser ruim para a família”, explica o delegado.

Ainda segundo o delegado, não existe provas de que Cesar tenha participação direta no crime, mas com a prisão dele a polícia vai continuar investigando para tentar conseguir provas relacionadas ao caso. Cesar nega ter participado do crime e alega que foi um “momento de loucura” ter procurado a família e ter feito as ameaças, mas afirmou que conhecia a vítima, que chegou a frequentar a casa do professor, ao menos, cinco vezes.

O professor foi assassinado no dia 18 de março de 2016. O corpo de Elessandro Milan foi encontrado no Condomínio Aquarius, na Avenida Calama, Bairro Aponiã. No local do crime, foram encontradas várias pegadas, tanto na sala, onde o professor teria sido morto, como na cozinha, para onde o corpo foi levado e esquartejado. Uma faca de serra foi apreendida. Em dezembro de 2016, a polícia confirmou que duas pessoas estiveram na casa do professor e mentiram no depoimento. À época, elas foram novamente chamadas para depor.

As investigações já duram mais de dois anos e o autor do crime ainda não foi identificado. “Nós tivemos alguns problemas relacionados ao levantamento da investigação da morte do professor Elessandro e conseguimos as provas depois de completar dois anos porque o investigado praticou esse tipo de conduta procurando a família da vítima. Com isso, deu a entender que ele tem participação direta ou indireta na morta do professor”, finaliza o delegado.

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