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Ações garantem desenvolvimento comercial de peixes na região de Nova Mamoré e Guajará-Mirim

Quarta-feira, 20 Dezembro de 2017 - 18:17 | da Redação


Ações garantem desenvolvimento comercial de peixes na região de Nova Mamoré e Guajará-Mirim

Com o objetivo de fomentar o desenvolvimento comercia de peixes na região de Nova Mamoré e Guajará-Mirim, o Governo de Rondônia mobilizou os empresários, produtores e piscicultores da região para debaterem as principias demandas do setor e incentivar a participação dos mesmos na 5º Rodada de Negócios de Tambaqui de Rondônia, que ocorrerá em março do ano que vem, na cidade de Porto Velho.



Manejo do pirarucu
O objetivo da realização da 5ª edição da Rodada de Negócios é comercializar o peixe dos criadores de Cujubim, Itapoã do Oeste, Candeias do Jamari, Porto Velho, Jaci-Paraná, Nova Mamoré e Guajará-mirim. “No primeiro dia da terceira edição da Rodada de Negócios que foi realizado em dezembro do ano passado, em Ariquemes, fechamos mais de 11 milhões de reais em vendas em um só único dia durante de evento”, comentou Ilce. Já na 4ª edição da Rodada de Negócios realizado no mês de outubro, em Ji-Paraná, Ilce disse que foram fechado mais de 8 milhões em negócios.

Manejo do pirarucu

Outra ação que vem ajudando os pescadores artesanais de Guajará- Mirim é o manejo do pirarucu (Arapaima gigas) na região do Lago Cortes de Mercedes. O plano de manejo é realizado pela Energia Sustentável do Brasil (ESBR) em parceria com o Grupo de Trabalho (GT) de Pesca da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri) e atende os associados da Colônia de Pescadores Z-2 de Guajará-Mirim atingidos pela construção da usina hidrelétrica de Jirau.

A ESBR desenvolve o Plano de Manejo do Pirarucu, há quase quatro anos. O trabalho passou por diversas fases, entre elas, o estudo que atestou a viabilidade do projeto. O Gerente de Meio Ambiente e Socioeconomia da ESBR, Veríssimo Neto, contou que os resultados são animadores, principalmente porque os pescadores compreenderam a importância da utilização da tecnologia no processo.

Segundo os dados da 3ª despesca, os resultados de 2017, em comparação aos anos de 2015 e 2016, apresentaram um aumento bastante significativo, com percentual de aumento de 78%, o que comprova que os pescadores estão se adaptado muito bem as técnicas de captura do pirarucu. Cabe ressaltar ainda que para a campanha de 2018, a autorização de despesca só será emitida mediante ao cumprimento das condicionantes expostas no relatório de 2015-2016.

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