A CAMPANHA DOS MILHÕES EM PORTO VELHO

Se depender dos candidatos, não haverá campanha pobre na Capital de Rondônia. O candidato declaradamente mais rico em Porto Velho, Mário Gonçalves Ferreira, o “Mário Português”, da Coligação “A Mudança é Agora” (PP / PTN / PSC / PPS / DEM / PSDC) avisou a Justiça Eleitoral que pretende gastar R$ 10 milhões até a eleição. Na outra ponta, Jaderson Ferreira da Silva (PSTU), que não tem nada em seu nome, disse que pretende colocar R$ 80 mil para vencer as eleições. Na campanha milionária, Fátima Cleide (PT) vem a seguir. Lindomar Garçon (PV) disse que gastará R$ 7 milhões, Mariana Carvalho (PSDB) informou R$ 5 milhões, Mauro Nazif (PSB) cerca de R$ 4 milhões, Mário Sérgio (PMN), R$ 2,5 milhões, José Augusto (PMDB) outros R$ 1,5 milhão e Aluizio Vidal Flor (PSOL), R$ 500 mil.

Cassol tem mais

Erramos feio ontem, quando anunciamos que o atual prefeito de Ouro Preto do Oeste, Juan Alex Testoni (PDT / PTB / PMDB / PTN / PSDC / PHS / PMN / PV / PSDB / PSD), era o candidato mais rico do Estado, com R$ 8.823.868,14 declarados a Justiça Eleitoral. O empresário César Cassol (PP), candidato a prefeito de Rolim de Moura declarou nada menos que R$ 55.590.360,41, a maior parte como um dos donos de uma usina.

Pobre acreditam?

Por outro lado, a atual vereadora Ellis Regina (PC do B) está na pobreza. Depois de quatro anos na Câmara de Porto Velho garantiu à Justiça não ter bens. Mesmo assim, vai gastar R$ 150 mil para se reeleger. Tá igual a Pedro Soares, da Ascron, que não tem bens mas acredita contar com a ajuda dos associados cornos. Anunciou que pode gastar R$ 700.000 na eleição.

Promoção e paz só papel

A secretária está nomeada e já deve ter recebido o primeiro salário, mas a estrutura da pasta de Promoção e Paz, criada pela Assembleia Legislativa, ainda não está em funcionamento. Penha Simão, vereadora licenciada de Cacoal, ganhou de presente do governador Confúcio Moura a secretaria, mas está criando óbice para nomeação da equipe, pois ela acha que pode fazer tudo sozinha. Lideranças capacitadas e com apoio dos parlamentares aguardando o chamamento, mas depende da boa vontade da secretária, que de Promoção e Paz não entende nada.