Rondônia, 26 de abril de 2024
Jornal Rondoniagora
Siga o Rondoniagora

Artigos

NOME DE FICHA SUJA NA URNA LEVA MPE A IMPUGNAR CANDIDATO

Sexta-feira, 13 Julho de 2012 - 19:47 | Elianio Nascimento


“Saulo da Daniela Amorim”. O uso desse nome levou o Ministério Público Eleitoral a impugnar o candidato do Saulo Pignaton (PTB), esposo da ex-deputada e ex-prefeita de Ariquemes, Daniela Amorim, afastada da vida pública temporariamente pela Lei da Ficha Limpa. Saulo, empresário que também responde denúncias na Justiça por crimes ambientais e até falsidade ideológica, é um homem rico, segundo sua declaração de bens, sendo dono de inúmeros imóveis rurais. Na opinião do Ministério Público Eleitoral (MPE), a utilização do nome escolhido, ofende drasticamente os preceitos legais. O caso vai ser decidido pelo juizado eleitoral nos próximos dias.



Se não for barrada pela Justiça, a inovação de Saulo pode levar muita gente a utilizar a estratégia. A candidatura majoritária do PTB em Ariquemes tem como candidato a vice Edson Jorge Kér, que usará na urna o nome “Edson da Obra”,  Não se sabe de “Obra” é o nome da esposa de Edson...

Só sabem ler e escrever

Números contabilizados, são 4822 candidatos a prefeito e vereador em Rondônia, informavam os números do TSE na noite desta sexta-feira. Nos 52 municípios, 148 tentam a Prefeitura e 4.527 as 533 vagas nas câmaras municipais. Dado interessante é que há três candidatos sem instrução alguma. Informaram ao TRE de Rondônia que apenas sabem ler e escrever: Manoel Lopes de Oliveira (PSDB-Primavera), João Adalberto Testa (PMDB-Itapuã) e Miguel Sena Filho (PP-Guajará). Outros três candidatos a vice estão na mesma situação: Antônio José Batista (PT-Vale do Paraíso), Sebastião Rodrigues da Silva (PSDC- Costa Marques) e Oldeir Ferreira dos Santos (PSDC-Buritis). Situação pior é de Antônio Flor, um trabalhador rural do PC do B que concorre a vereador em Corumbiara. Ele disse que é analfabeto.

Resquícios do Batista

Está no juizado da 2ª Vara da Fazenda Pública de Porto Velho a Ação Civil Pública impetrada pelo promotor João Francisco Afonso contra Luiz Augusto Bandeira, o secretário-adjunto de saúde, Orlando José de Souza Ramires e o Estado de Rondônia. A ação é referente a gestão compartilhada das UPAs. Em resumo: ainda no auge da roubalheira, em agosto de 2011, o ex-secretário José Batista da Silva, determinou a formalização de processo administrativo para contratação de instituição para gerenciar as UPAS. Sem licitação foi contratado o Instituto Brasileiro de Estudos e Projetos para Modernização da Administração Pública (IBMAP) por mais de R$ 1,2 milhão.

Tudo descoberto

A mamata foi descoberta a partir de investigações realizadas pelo MP e Tribunal de Contas, além do Conselho Regional de Farmácia, que fiscalizaram a implantação das Organizações Sociais de Saúde do Estado. A ação pede a saída de Luiz Augusto Bandeira, do setor responsável pela implantação da gestão compartilhada de unidades hospitalares.

Pagamentos realizados

O fato é que o tal Instituto Brasileiro de Estudos e Projetos para Modernização da Administração Pública já recebeu recursos públicos, especificamente no mês de maio, quando a Secretaria de Saúde mandou pagar R$ 104.000 por serviços de consultoria técnica, “relativos ao modelo de gestão compartilhada”.

Rondoniagora.com

SIGA-NOS NO Rondoniagora.com no Google News

Veja Também

PRAZO PARA IMPUGNAÇÕES DE CANDIDATURAS TERMINA NA SEXTA-FEIRA

A semana promete muito trabalho para promotores eleitorais. Em Rondônia são 36 responsáveis por analisar cada um dos 4.138 pedidos de registro de c...

APROVAÇÃO DAS CONTAS DE ROBERTO FORAM PUBLICADAS NA MESMO DIA NO DIÁRIO OFICIAL; VOTAÇÃO ACONTECEU A NOITE

A aprovação das contas do prefeito Roberto Sobrinho, em Porto Velho vem quebrando todos os recordes de bom senso realmente. Não bastassem os 14 vot...

POR DECRETO, CONFÚCIO QUER MANDAR NOS PODERES

O atual prefeito de Ouro Preto do Oeste declarou R$ 8.823.868,14. Desse total, exatos R$ 4 milhões são dinheiro em espécie no banco.

A CAMPANHA DOS MILHÕES EM PORTO VELHO

A atual vereadora Ellis Regina (PC do B) está na pobreza. Depois de quatro anos na Câmara de Porto Velho garantiu à Justiça não ter bens.