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Após a refrega eleitoral é preciso respeitar a escolha feita pela maioria do eleitorado rondoniense

Quarta-feira, 03 Novembro de 2010 - 18:19 | Walmir Miranda


Um dos maiores pressupostos da democracia e uma de suas pilastras de sustentação é a respeitabilidade das escolhas feitas, livremente, pela maioria dos habitantes de um município, de um estado, ou de um país. Principalmente quando se tratar de pleitos eletivos, através do denominado sufrágio universal.

O Brasil pela forma democrática como conduz à escolha de seus governantes e de seus políticos tem um dos mais elogiados sistemas democráticos do mundo civilizado.

É óbvio que, através desse sistema de escolhas, a vontade do povo é soberana. Logo tem de ser acatada pelos seus cidadãos e cidadãs.

Destarte considerar que a responsabilidade do povo, principalmente do eleitorado é enorme quando das escolhas que faz. E quando isso dá errado é a população que paga um alto preço por isso, porque as eleições, no Brasil, por exemplo, ocorrem de quatro em quatro anos para prefeitos e vereadores e, também, em caráter majoritário para as eleições de deputados estaduais, deputados federais, senadores, governadores e presidente da República.

Foi isso que o Brasil respirou durante os meses de julho, agosto, setembro e outubro, quando se descortinou a campanha, que posteriormente culminou com a eleição dos novos parlamentares estaduais (assembléias) e federais (câmara e senado), governadores e a sucessora de Luiz Inácio Lula da Silva, a petista Dilma Rousseff.


Salvo outro entendimento.

ATÉ A PROXIMA, PREZADOS LEITORES!
Quem ficará com o quê?

É a pergunta que não quer calar. Afinal de contas essa história de apoio político gratuito não existe. O povo sabe disso.

Porém, existe uma torcida muito grande para que os órgãos do Executivo estadual venham a ser dirigidos por pessoas qualificadas e com conhecimento técnico e operacional capaz de dinamizá-los, conforme o que foi prometido durante os discursos de campanha. Sobre modo, que a educação, a saúde, a segurança publica, a agricultura, a tecnologia, os projetos de inclusão social, o apoio a indústria e ao pequeno, médio e grande empresário sejam redimensionado, assim como, a máquina arrecadadora não venha a deixar o Estado em situação de risco para com as suas despesas domésticas, e nem de longe os servidores estaduais venham a correr o risco de terem o pagamento de seus salários atrasados.

Também existe uma expectativa muito grande quanto à formação da nova mesa diretora da Assembléia Legislativa, vez que, a coligação de forças políticas que apoiaram Cassol e Cahulla elegeu dez deputados, e particularmente, quanto ao bloco de oito parlamentares eleitos somente em Porto Velho, Capital do Estado.

Como se sabe, a segurança para o governador administrar o Estado com tranqüilidade virá da força política que detiver dentro da Assembléia Legislativa. Mas acredita-se que Confúcio a terá, assim como a tiveram Ivo Cassol e João Cahulla.

No mais é pedir a Deus que tudo dê certo para que Rondônia e sua gente prossigam trilhando o passo de progresso que ora atravessam, sobre modo, com o advento das grandes hidrelétricas (Jirau e Santo Antônio) e com os investimentos federais em estradas, pontes, novo porto fluvial e obras estruturais de saneamento básico e de moradias. Além da tão anunciada e decantada valorização dos servidores públicos, cuja grande maioria marchou com o candidato peemedebista, em face do descontentamento com a política salarial do atual governo.

No mais é estender à mão, cumprimentar o adversário e lhe desejar boa sorte. E se não quiser ajudá-lo, pelo menos não atrapalhá-lo. Isso é salutar à democracia em qualquer parte do mundo.
Salvo outro entendimento.

ATÉ A PROXIMA, PREZADOS LEITORES!

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