Publicado em Quarta, 11 de Junho de 2008 - 10h02
blog do cha - Puruborá
Carlos Henrique Ângelo
A palavra é desconhecida pela maioria do público rondoniense, mas muito brevemente vai ocupar grande espaço na mídia nacional e internacional. Na verdade, as poucas pessoas que a conhecem por aqui, hoje, são os envolvidos com o projeto de asfaltamento da BR-429 no trecho Alvorada-Costa Marques, Funai e integrantes de ONGs que lutam contra a obra danem-se os sonhos da população daquela área e da deputada Marinha Raupp.
Complicação
Insuflados pelas ONGs, os índios da etnia Puroborá, cuja reserva ainda está em processo de identificação, estão começando a se movimentar no sentido de conseguir ligar as terras que reivindicam às terras indígenas Rio Branco, dos Uru Eu Uau Uau. Querem nada mais, nada menos, que uma reserva contínua, como a Raposa-Serra do Sol, para cuja demarcação foi usado até um documento fajuto, que levou Lula na conversa.
Confusão
A terra dos Puruborás está, segundo a Funai, em processo de identificação, classificação extremamente vaga que serve, afinal, para tudo. Quem defende o direito dos índios (leia-se ONGs) de atazanar qualquer iniciativa no sentido do desenvolvimento pode argumentar que exatamente por isso a estrada pode estar passando bem no meio da aldeia. Como é que ninguém sabe disso? Ora, é porque a terra está em processo de identificação. Já os defensores da obra podem argumentar que se ainda não foi identificada, após tantos anos de existência da estrada, é porque não existe. E toca o barco.
Orientação
De qualquer forma, o assunto ainda vai dar uma confusão dos diabos. Afinal, está comprovada a existência de mais ONGs indigenistas estrangeiras por aqui do que em todo o continente africano. E todas elas com licença da matriz para encher o saco e orientadas para barrar o desenvolvimento do estado de qualquer maneira, mesmo que tenham que corromper, subornar e peitar. Dinheiro prá isso elas têm. E que ninguém se assuste se aparecer alguma autoridade disposta a paralisar a obra exigindo maiores estudos.
Brasília
Os alunos do turno da noite da Escola Brasília, na rua Natal, bairro Pedrinhas, estão colhendo assinaturas em um documento destinado a pedir a cabeça da diretora. É que a situação por lá anda insuportável à noite, com a invasão de bandidos. Tudo isso numa rua muito próxima ao comando da PM. Os estudantes dizem que são comuns os tiroteios e que a diretora não está nem aí (quero dizer, nem lá) para o problema. Ela nunca aparece na escola dizem. Mas a diretora pode estar apenas se protegendo, coitada, contra eventuais balas perdidas.
Tumulto
A justiça deu ganho de causa ao prefeito Roberto Sobrinho no processo que moveu contra um site da capital que o acusara de estar sendo processado por assédio contra uma servidora da Semusa. Como ele não responde processo por qualquer das formas de assédio (a notícia não especificou qual deles), o site foi condenado. Mas, de qualquer forma, o mal está feito e acabou causando um tumulto danado na vida do prefeito: por onde anda, Sobrinho encontra uma fila de candidatas prontas para serem assediadas.
Carlos Henrique Ângelo
changelo@hotmail.com