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Estado vai investir quase R$ 220 milhões por 4 mil unidades residenciais em Porto Velho; Ministério das Cidades confirma informações do Rondoniagora

Quinta-feira, 27 Setembro de 2012 - 17:37 | Elianio Nascimento


Estado vai investir quase R$ 220 milhões por 4 mil unidades residenciais em Porto Velho; Ministério das Cidades confirma informações do Rondoniagora

O deputado federal Moreira Mendes (PSD) divulgou na tarde desta quinta-feira documento do Ministério das Cidades informando que o Programa Minha Casa Minha Vida 2, do Governo Federal tem propostas aprovadas para Porto Velho. A iniciativa de Moreira Mendes era tentar impor veracidades às promessas de campanha da candidata Mariana Carvalho (PSDB), que anuncia a entrega de 10 mil casas no segundo ano de um suposto mandato. Moreira Mendes é pai de Guilherme Erse (PSD), o vice da tucana na corrida à Prefeitura.



O documento do Ministério das Cidades confirma o que o RONDONIAGORA publicou: que o Município de Porto Velho estava fora do Programa. Os dados do Ministério das Cidades comprovam a existência de um projeto já em andamento e assinado, na ordem de R$ 219.488.000,00 para a construção de 4 mil apartamentos ironicamente no Bairro Mariana. Mas quem viabilizará um teto para os portovelhenses é o Governo de Rondônia, que contratou a Direcional Engenharia. No mês de agosto deste ano, a empresa emitiu comunicado à imprensa e acionistas, deixando claro a iniciativa.

O Ministério das Cidades diz ainda que seria possível a inclusão de projetos para o Minha Casa Minha Vida 2 até o final de 2014, mesmo ano em que Mariana Carvalho já entregaria as 10 mil casas populares. O discurso de campanha da tucana precisaria alterar ordens legais do tempo e ações financeiras imensas. Se eleita, não poderia realizar qualquer projeto neste sentido para o ano de 2013, uma vez que o Orçamento da Capital de Rondônia foi sancionado no mês de julho e prevê a construção de apenas 550 unidades habitacionais. Se conseguisse aprovar propostas para as 10 mil unidades que promete, somente em 2014 a ideia poderia começar a sair do papel. Em valores de hoje, 4 mil apartamentos custaram quase R$ 220 milhões ao Governo Federal. Os 10 mil sairiam por nada menos que R$ 548 milhões. Na mesma ordem, o Município teria que oferecer uma grande contrapartida.

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