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Na Boca do Povo - Por Walmir Miranda

Segunda-feira, 21 Julho de 2008 - 19:14 | Walmir Miranda


LIÇÕES DA “GREVE FORÇADA” DA PM (1)



É óbvio que os Policiais Militares estão com os seus salários defasados e corroídos pela inflação dos últimos oito anos. Eles e todas as demais categorias de servidores públicos municipais, estaduais e federais padecem do mesmo problema. Disso não sem tem a menor dúvida. É só observar as constantes paralisações de servidores que ocorrem praticamente em todas as regiões do País. Portanto, isso não é um privilégio do Estado de Rondônia. No Nordeste, por exemplo, a coisa foi mais grave e violenta.

LIÇÕES DA “GREVE FORÇADA” DA PM (2)

É óbvio que os Policiais Militares estão com os seus salários defasados e corroídos pela inflação dos últimos oito anos. Eles e todas as demais categorias de servidores públicos municipais, estaduais e federais padecem do mesmo problema. Disso não sem tem a menor dúvida. É só observar as constantes paralisações de servidores que ocorrem praticamente em todas as regiões do País. Portanto, isso não é um privilégio do Estado de Rondônia. No Nordeste, por exemplo, a coisa foi mais grave e violenta.

LIÇÕES DA “GREVE FORÇADA” DA PM (3)

No caso da Polícia Militar de Rondônia, como integrantes da tropa não podem fazer greve, a estratégia foi perfeita: suas esposas e familiares radicalizaram, na intenção de forçar o governo a negociar à questão, e fizeram autênticas “barricadas” na frente dos portões das unidades onde seus maridos estão lotados. Foi assim que o Comando Geral viu a coisa acontecer e, por uma semana, Porto Velho viveu o pesadelo de não ter a PM nas ruas. Aí deu no que deu: os bandidos fizeram a festa. Pintaram e bordaram à vontade. Assaltos, roubos, arrombamentos de residências e veículos, furtos de bicicletas e motos também aconteceram, principalmente nas periferias.

LIÇÕES DA “GREVE FORÇADA” DA PM (4)

A coisa beirou a anomia total quando os estabelecimentos bancários resolveram fechar suas portas. Exemplo que foi seguido por diversos comerciantes. E até algumas escolas deixaram de dar aulas à noite, com medo do que pudesse acontecer com os alunos, principalmente, com as alunas. Essa atitude foi correta. Afinal de contas, os cidadãos de bem não podem usar armas brancas (facas, canivetes, navalhas, punhais, etc) e, nem de fogo (revólver, pistola, fuzil, escopeta, bazuca ou canhões). Mas os bandidos as portam com uma facilidade incrível.

A “GREVE FORÇADA” DA PM (5)

O Governo viu que, em situações dessa natureza, apesar de entender às necessidades dos policiais militares, sobre modo, no que diz respeito às melhorias salariais pretendidas, precisa ter um “esquema alternativo” mais eficaz para dar segurança a população, pois o que se viu foi um verdadeiro estado de terror, implantado pelos marginais que agiram de dia e à noite contra os cidadãos e cidadãs de bem, tão certos estavam que não seriam apanhados pela polícia. A lição foi dura e cruel para com a sociedade que assistiu ao impasse entre a Corporação e o Governo sem poder fazer muita coisa para sanar o conflito.
Pior no episódio foi ver verdadeiros “urubus da política” tentando tirar proveito da situação.

A “GREVE FORÇADA” DA PM (6)

Portanto, apesar da ameaça do governador Ivo Cassol, de pedir, se necessário fosse, a intervenção do Exército na PM de Rondônia, se espera que isso não venha a se concretizar, e que uma solução concreta possa ser dada aos anseios dos policiais militares e de suas mulheres corajosas e guerreiras o quanto antes. A população também quer isso.
Por outro lado, a sociedade tem o dever de entender as colocações do governador, que se viu “contra a parede”, diante do problema que, aliás, iria ser discutido com os militares segundo consta de uma ATA DE ASSEMBLÉIA.
Esse documento existe e setores da imprensa da Capital o publicaram durante o lamentável confronto entre PM´s e o Governo.
Mas agora, espera-se que a paz volte a reinar nos quartéis. Que as mulheres dos PM´s não voltem com as suas “barricadas” aos portões dos aquartelamentos. E que o Estado possa melhorar os salários desses agentes da Lei. Para o bem de todos, indistintamente.
Caso contrário, os bandidos já podem ir preparando o “foguetório” para festejar as suas estripulias, novamente, contra a sociedade. E aí, tudo poderá acontecer. Porque a população é pacífica, mas não tem sangue de barata.
Ruim é saber que o Estado tem mais de 42.000 servidores para gerir a máquina administrativa nos seus 52 municípios, e seu fluxo de caixa (arrecadação) não possibilita que o governador possa dar aos mesmos os salários que cada categoria merece.

POLÍTICA

Vamos ver a “guinada” que terá de ser dada a partir de agora, nos discursos dos candidatos aos cargos de prefeito e vereador da Capital, após o retorno da PM às ruas e ao combate ostensivo aos marginais.
De lorotas e mentiras a população está farta.
Discursos vazios e promessas mirabolantes são dois pontos que, quem apostar neles, verá nas urnas, “à marca do pé do povão” na bunda de seus propagadores.
Tem candidato que havia sumido do pedaço e agora, tal qual o personagem Fênix, parece ter ressurgido das cinzas ou das profundezas do inferno para atanazar a visão e os ouvidos dos munícipes. É uma tralha maldita, que só pensa em se locupletar do erário público e beneficiar seus parentes e “demais chegados”. Mas trabalhar para o bem estar da coletividade é coisa que jamais fizeram ou sonharam. Só pensam nas benesses do poder.
Porém, com sua sabedoria, o povo saberá separar o joio do trigo, no dia 5 de outubro próximo. É só uma questão de tempo.
Entretanto, apesar dos pesares, é preciso admitir que, TEM GENTE DECENTE E COMPETENTE participando do pleito, tanto na Capital, quanto no interior do Estado. A essas pessoas de bem, auguramos êxito na empreitada.

PREFEITURA DA CAPITAL

Cerca de uma dezena de candidatos disputam a prefeitura de Porto Velho. Enquanto que, quase quinhentos candidatos disputam as dezesseis cadeiras da Câmara Municipal de Vereadores.
É como diz o ditado popular: rapadura é doce, mas não é mole, não.

TRANSPORTE COLETIVO PÉSSIMO

É o que a população usuária está dizendo e bradando aos quatro cantos, na expectativa que os “canais competentes” tomem as devidas providências. Poucos veículos circulando e que, quase sempre estão lotados. Veículos sujos e sem ar-condicionado, com cadeiras de material duríssimo (fibra ou plástico galvanizado). À noite a situação piora e as pessoas ficam por até 30 a 40 minutos a espera de um transporte coletivo. E ainda por cima têm de pagar R$ 2,00 (dois reais) pelo precário serviço.
Isso é uma vergonha, principalmente, por se tratar de uma Capital de Estado. Ou não?

JUSTIÇA ELEITORAL

É louvável o trabalho da Justiça Eleitoral.
Dá para perceber o grande esforço que Tribunal Regional Eleitoral está fazendo para que tudo transcorra na mais perfeita harmonia, tanto no período da campanha, quanto no dia das eleições e depois no seu processo apuratório final.
Algumas restrições ao trabalho da Imprensa certamente não tirarão o brilho do que ela como arauto maior da sociedade continuarão a fazer, no sentido de esclarecer a comunidade e os candidatos sobre às normas que terão de ser respeitadas por todos, indistintamente.
Entretanto, será preciso muita atenção ao Art. 138 e 143 da Resolução TSE No. 22.712/2008, que contém esclarecimentos sobre a propaganda eleitoral em vigor.
Em nossas próximas colunas estaremos comentando mais a respeito.

ATÉ A PRÓXIMA, PREZADOS LEITORES !!!
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