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RELIGIÃO: UMA REFLEXÃO DAS PALAVRAS DO LIVRO SAGRADO

Quarta-feira, 12 Março de 2008 - 17:11 | Aurélio Wolff


Trabalhadores para a seara



---Esta é sem dúvida, a realidade presente também. As cidades estão cheias, mas as pessoas estão solitárias e deprimidas. Os prazeres terrenos são um paliativo momentâneo e insuficiente para satisfazer as almas que foram criadas para achar a sua satisfação somente em Deus.
---No entanto, a parte subseqüente destas frases não é um chamado para a ação, como se pudesse esperar. Também não é uma ordem para que os servos de Deus vão e se mobilizem atrás das almas perdidas. Melhor, é a exortação para que se dirija um clamor a Deus. Não é aos homens que os discípulos devem se dirigir primeiro, mas sim a Deus.
---A primeira destas frases dita pelo Senhor Jesus nos dá o diagnóstico que ele fez da realidade do seu tempo: "A seara é grande, mas poucos os trabalhadores". Quer dizer, a necessidade abundava, mas as soluções escasseavam; eram precisos muitos homens, mas aqueles que podiam resolver eram poucos. Quando o Senhor via as multidões se compadecia delas, porque as via desamparadas e dispersas, como ovelhas que não tinham pastor.

---Esta é sem dúvida, a realidade presente também. As cidades estão cheias, mas as pessoas estão solitárias e deprimidas. Os prazeres terrenos são um paliativo momentâneo e insuficiente para satisfazer as almas que foram criadas para achar a sua satisfação somente em Deus.
---No entanto, a parte subseqüente destas frases não é um chamado para a ação, como se pudesse esperar. Também não é uma ordem para que os servos de Deus vão e se mobilizem atrás das almas perdidas. Melhor, é a exortação para que se dirija um clamor a Deus. Não é aos homens que os discípulos devem se dirigir primeiro, mas sim a Deus.
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Conhecendo a vontade de Deus e sendo enviados...

---A tendência natural é oferecer-se para ajudar; ou, se o caráter for ainda mais impulsivo, de correr atrás da necessidade que impele. Mas o Senhor disse muito claramente: "Rogai ao Senhor da seara". A seara, quer dizer, os homens, pertencem a Deus, e é ele quem deve enviar-lhes o socorro de vida, o fornecimento necessário para as suas almas.

---O clamor é "Rogai ao Senhor da seara, que envie trabalhadores para a sua seara". Os trabalhadores não são os voluntários que fazem a obra de Deus, mas são os escolhidos e chamados. Mais ainda, são escolhidos, chamados, capacitados e enviados. Destacamos desta vez 'capacitados' e 'enviados'.

---Deus não envia trabalhadores sem antes capacitá-los. É obvio, não se trata de graduá-los antecipadamente no caminho da fé, mas que tenham a mínima experiência e recebam as ferramentas básicas para um serviço espiritual. No caminho, na caminhada, irão completando a sua preparação, mas devem ter aquela base mínima. Se não, como saberão o que fazer, o que dizer? Se não conhecerem o propósito e o plano da obra de Deus, como poderão fazer uma obra inteligente?

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Agindo em coordenação com o enviador...

---Logo que são capacitados, ele os envia. Quando Isaías viu a glória de Deus (cap. 6), e escutou o chamado que Deus faz, o profeta responde: "Eis-me aqui, envia-me a mim" (v. 8). Notem que não diz: "Eis-me aqui, eu vou". Não se trata de sair correndo, só porque Deus chamou. O que Deus requer é que o servo responda ao chamado, e em seguida, espere para ser enviado.

---A espera é talvez a parte mais difícil no serviço espiritual. Alguém tem dito que um obreiro está realmente preparado para servir a Deus só quando está disposto a não ser usado por Deus. A capacidade de esperar é o melhor sinal de humildade e submissão à vontade de Deus.

---Embora a seara seja grande, terá que rogar e esperar que Deus envie trabalhadores para a sua seara. Só assim a obra que eles fizerem será espiritual, será obra de Deus.Aguas vivas.

Ananias e Safira morreram por não dar dízimo?

A igreja primitiva em Jerusalém se mostrou generosa. Encontrou-se, no meio da igreja, um bom número de irmãos necessitados. Para suprir as necessidades desses santos, os irmãos fizeram grandes sacrifícios e ofereceram seu próprio dinheiro. Alguns, como Barnabé, venderam propriedades e doaram o dinheiro recebido (Atos 4:36-37).

A atitude louvável de discípulos como Barnabé apresentou uma tentação para irmãos carnais, como o casal Ananias e Safira. Eles também venderam uma propriedade para fazer uma contribuição à igreja. Mas no dia em que levaram sua oferta aos apóstolos, foram condenados e caíram mortos. Hoje, alguns líderes religiosos citam esse caso para exigir o dízimo, sugerindo que Ananias e sua mulher foram castigados por não dar o dízimo. Foi esse o motivo da morte deles?

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A hipocrisia desmascarada...

Perguntas bíblicas merecem respostas bíblicas. Devemos primeiro ler o texto (Atos 5:1-11) para entender o pecado desse casal. Estes versículos nem mencionam o dízimo! Pregadores modernos que querem obrigar as pessoas a dar o dízimo não encontram nenhum apoio neste trecho.
Se Deus não exigiu o dízimo dos cristãos primitivos, qual foi o motivo de sua ira contra Ananias e Safira? A resposta se encontra nos versículos 3 e 4 – mentiram ao Senhor! Eles venderam um terreno e afirmaram que ofertaram o valor total da venda para ajudar os irmãos pobres. Eles queriam parecer pessoas generosas, mas, ao mesmo tempo, queriam ficar com uma parte do dinheiro. Decidiram mentir, dizendo que sua oferta foi o valor integral da venda do terreno.

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Deus não quer dinheiro, quer o nosso coração...

Deus não obrigou ninguém a vender terras ou a dar o valor total de suas propriedades. Pedro reconheceu o direito de Ananias e Safira de ficar com o seu terreno: “Conservando-o, porventura, não seria teu?” (5:4). Uma vez que decidiram vender, não foram obrigados a doar o valor total. Pedro acrescentou: “E, vendido, não estaria em teu poder?” (5:4).
Ananias e Safira queriam o “crédito” por uma doação generosa, sem o sacrifício de perder todo o valor do terreno. Mentiram aos homens, e Deus cobrou!

O Novo Testamento, a aliança que governa os homens nos dias atuais, não exige que todos doem 100% de suas posses, e nem estipula 10% (o dízimo) como oferta obrigatória. Devemos contribuir ao trabalho do reino de Deus conforme a nossa prosperidade (1 Coríntios 16:2), com alegria e sinceridade (2 Coríntios 8:8; 9:7), segundo proposto no coração (2 Coríntios 9:7), com generosidade (2 Coríntios 9:11) e com um espírito de sacrifício (2 Coríntios 8:5; Filipenses 4:18).

Seguindo esses princípios, muitos discípulos de Cristo darão até mais de 10% de sua renda, mas farão as suas ofertas com alegria e por livre vontade, não pela imposição de exigências humanas. Cristãos verdadeiros que fazem parte de igrejas dedicadas ao Senhor terão prazer em participar do trabalho de Deus.

–por Dennis Allan.

O dízimo é do Velho Testamento!

“Agora vou tratar do dinheiro para ajudar o povo de Deus da Judéia. Façam o que eu disse às igrejas da província da Galácia. Todos os domingos cada um de vocês separe e guarde algum dinheiro, de acordo com o que cada um ganhou. Assim não haverá necessidade de recolher ofertas quando eu chegar. Depois que chegar, eu enviarei, com cartas de apresentação, aqueles que vocês escolherem para levarem a oferta até Jerusalém. Se for conveniente que eu também vá, eles farão a viagem comigo( 1 Co 16.1-4 )”.

No velho testamento que vigorou com uma lei na forma de mandamentos e ordenanças,
foi imposto um sistema de dízimos para a manutenção e suprimento de mantimentos a uma tribo especial de sacerdotes que que foi consagrada no serviço a Deus servindo ao povo de Israel. Os sacerdotes no Velho Testamento não tinham herança de terras e abriam mão de muitas outras coisas comuns ao povo de Israel , para dedicarem-se integralmente aos serviços no Tabernáculo, depois no Templo em Jerusalém. Quando Jesus morreu e ressuscitou implantando a Nova Aliança e gerando Sua Igreja , muita coisa mudou pois todos os que são regenerados pelo novo nascimento são filhos de Deus que pela fé se tornam sacerdotes - transferiu a representação dos interesses de Deus na terra e o templo para a Sua igreja. O Templo e Sua representação passam a ser vivos, edificados com pedras vivas. A figura do dízimo deixa de existir e é substituído por ofertas de acordo com a prosperidade de cada um para resolver as necessidades de cada um, visando suprir ajuda aos irmãos necessitados (Atos 4.34 e 35 Gálatas 2.10).

O ministério do apóstolo Paulo nunca estabeleceu percentual sobre os ganhos dos irmãos, mas recomendou pela comunhão e liberdade do Espírito que no coração dos santos lembrassem dos necessitados e ofertassem com alegria e singeleza de coração sem constrangimentos ou ameaças de devoradores. O encorajamento do apóstolo apresentava então o princípio da semeadura. No Novo Testamento a igreja são os santos, o Templo são os santos, os sacerdotes são os santos, o corpo de Cristo são os santos, a casa de Deus são os santos, a morada do Espírito são os santos e os “santos” são santos, o corpo de Cristo e os santos são um, portanto, os santos são o corpo de Cristo.

O “dízimo” não é mais dízimo mas é “tudo” de acordo com as necessidades dos santos e até mesmo de qualquer pessoa que o Espírito quiser. O dízimo era para suprir mantimentos na casa de Deus do Velho Testamento, hoje, na era do Novo Testamento a casa são as pessoas – o templo vivo de Deus!

As ofertas na era do Novo Testamento, são para suprir as necessidades dos que trabalham integralmente pregando o evangelho, e também serem distribuídas aos pobres promovendo a igualdade e mostrando o cuidado amoroso de Deus. Em cada congregação pode então ser revelado o amor de Deus no cuidado para com os homens, com os bispos e diáconos promovendo a distribuição das ofertas dos santos prósperos, para os homens que precisam de ajuda. Cada igreja coopera com Deus (1 Coríntios 3.9 ) distribuindo riquezas materiais, cuidando para que ninguém tenha falta. E assim muitas ações de graças são dadas a Deus por Seu amor prático através da igreja.

CIRO ficou impressionado com o que leu...

Deus usou um rei gentio para promover a reedificação do templo e dos muros de Jerusalém. Esse rei, que antes não conhecia a Deus, edificou a cidade de Deus e libertou os cativos de Israel, não por preço nem por presentes.
Trata-se de Ciro, rei da Pérsia, que em 539 a.C. começou a reinar sobre Babilônia, onde o povo de Deus se encontrava cativo. Ali, em Babilônia, é que esse rei veio a ter contato com a Palavra de Deus. Provavelmente Daniel, que ainda vivia em Babilônia nesse tempo (Dn 1:21), deve ter levado ao conhecimento de Ciro as profecias com respeito à restauração de Israel. Jeremias 25:11 e 29:10 falam claramente do período do cativeiro: 70 anos. Mas as profecias de Isaías a esse respeito são mais impressionantes, pois, embora esse livro tenha sido escrito 170 anos antes da ascensão de Ciro (ou seja, antes mesmo que ele tivesse nascido), ali se menciona claramente o seu nome (Is 44:28; 45:1, 13). Deus o chamou pelo nome, antes mesmo que viesse à luz. Isso certamente impressionou aquele rei e fez com que ele temesse a Deus e à Sua Palavra e promovesse a restauração de Jerusalém (Esdras 1:1-4). Rondoniagora.com

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