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Saúde pública e João Paulo II: prioridades que Rocha vai tratar com ministro e com Bolsonaro

Quarta-feira, 26 Dezembro de 2018 - 11:03 | por Sérgio Pires


Saúde pública e João Paulo II: prioridades que Rocha vai tratar com ministro e com Bolsonaro

Já começou, na prática! Embora não tenha assumido ainda, já foram programados os primeiros dias e as primeiras ações do governo Marco Rocha, que estão se definindo, com toda a prioridade na semana inicial de atividades, totalmente voltadas à saúde pública. Pelo menos dois encontros já estão agendados para os primeiros dez dias de janeiro. O primeiro deles será com o ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta, dois dias depois da posse. Agendado para a quinta-feira, dia 3, Rocha e seu secretário de saúde, o médico Fernando Máximo, vão levar ao ministro as principais reivindicações de Rondônia nessa área. A pauta ainda não está fechada, mas obviamente que a situação desesperadora do Hospital João Paulo II, superlotado, com pacientes no chão e até na área externa, fará parte das conversas e da tentativa de se buscar soluções imediatas. O futuro Heuro também. Uma semana depois, caso a agenda seja mantida, Rocha vai se encontrar com o presidente Jair Bolsonaro, para tratar dessa questão da saúde, mas também de outros assuntos que preocupam muito o novo governo rondoniense. Rocha quer começar já nos primeiros dias da sua administração e mexer no abelheiro, ou seja, a tratar de questões extremamente complexas, como os casos da dívida do Beron; da Caerd, dos precatórios e outros problemas mais graves, que, se não resolvidos ou amenizados, podem afetar gravemente os cofres do Estado. Essa será a outra prioridade, porque a número um, aquela que ele quer começar a combater já, são as enormes dificuldades da área da saúde. Vai começar a batalha logo depois de empossado.



Ainda repercute o anúncio de parte da equipe de governo de Marcos Rocha. Vários nomes se destacaram e, logo após o anúncio, houve milhares de comentários e postagens nas redes sociais sobre o assunto, a grande maioria elogiando as escolhas. Nomes como os do médico Fernando Máximo; do chefe da Casa Civil, Pedro Pimentel; do secretário de educação, Suammy Vivecananda, foram, para a maioria dos que opinaram nas redes sociais, surpresas positivas. Não houve, a princípio, nenhuma restrição. Claro que se tem que levar em consideração que Marcos Rocha e sua turma estão ainda de namoro com a população, depois de uma vitória histórica nas urnas e o rondoniense, recheado de esperança, quer que o novo governo dê certo. Ao anunciar caras novas na vida pública, mescladas com alguns mais experientes, mas todos com ficha limpíssima e vida ilibada, Rocha dá o tom da forma como pretende tocar sua administração: dando duro e não deixando rabo preso com ninguém. Ele tem ainda que contornar algumas pequenas crises internas, alguns ciúmes, algumas mágoas dos que ficaram de fora e contavam com participação no governo. Afora isso, muito pouco se pode criticar, nesse momento, da turma anunciada por Rocha.
Internautas aprovaram

Ainda repercute o anúncio de parte da equipe de governo de Marcos Rocha. Vários nomes se destacaram e, logo após o anúncio, houve milhares de comentários e postagens nas redes sociais sobre o assunto, a grande maioria elogiando as escolhas. Nomes como os do médico Fernando Máximo; do chefe da Casa Civil, Pedro Pimentel; do secretário de educação, Suammy Vivecananda, foram, para a maioria dos que opinaram nas redes sociais, surpresas positivas. Não houve, a princípio, nenhuma restrição. Claro que se tem que levar em consideração que Marcos Rocha e sua turma estão ainda de namoro com a população, depois de uma vitória histórica nas urnas e o rondoniense, recheado de esperança, quer que o novo governo dê certo. Ao anunciar caras novas na vida pública, mescladas com alguns mais experientes, mas todos com ficha limpíssima e vida ilibada, Rocha dá o tom da forma como pretende tocar sua administração: dando duro e não deixando rabo preso com ninguém. Ele tem ainda que contornar algumas pequenas crises internas, alguns ciúmes, algumas mágoas dos que ficaram de fora e contavam com participação no governo. Afora isso, muito pouco se pode criticar, nesse momento, da turma anunciada por Rocha.

A ação social vai mudar

Poucas semanas depois da eleição, a coluna previu, embora não seja adepta da leitura de futuro como a Mãe Dinah, que a primeira dama, Luana Rocha, teria participação importante no governo. O casal é muito ligado, tem pensamentos e metas semelhantes, um ouve ao outro e os amigos deles dizem que Marcos e Luana se completam. Quando o marido assume a mais importante missão da sua vida, até agora, ela, claro, não ficou de fora. Vai comandar a área da assistência social, que, na verdade, tem tido resultados aquém do esperado, nos últimos anos. Basta só andar por Porto Velho, apenas como exemplo, para se observar o grande crescimento de moradores de rua e de drogados, já que, por enquanto, apenas alguns programas do governo do Estado têm trazido avanços dignos de registro. Luana começa trabalhando no enxugamento da secretaria, mas, ao mesmo tempo, na busca de técnicos especializados, para atender o que ela projeta como principais demandas sociais, incluindo-se aí, projetos concretos que visem diminuir a situação de abandono de tanta gente. Vai buscar uma relação estreita com a primeira dama do país, Michele Bolsonaro, para implementação, aqui, de programas nacionais que estão dando certo. E quer, ainda, dar atenção especial às crianças portadoras de deficiências. Fã das ações da AACD, a nova secretária e primeira dama quer mobilização em torno de apoio a essas crianças. Vem cheia de planos. E com o aval do Governador-marido, é claro!

As ONGS continuam vencendo

Uma legislação estrábica, distorcida, calcada em princípios errados e ignorando a importância econômica da mineração, continua perseguindo, eventualmente, a quem procura ouro no rio Madeira e em outros rios da região. É uma coisa tão irracional que deixemos escapar entre nossos dedos milhões de reais em riquezas da nossa natureza, para atender interesses que dizem defender o meio ambiente, que não se compreende como levam nosso ouro em abundância. Eles fazem fortunas todos os dias, todo o ano, sem que um só centavo permaneça por aqui, para ajudar o desenvolvimento da nossa terra. E melhorar a qualidade de vida da população, a grande perdedora. Ao invés de criar uma legislação inovadora, de fiscalização intensa, com pesados investimentos, para impedir agressões ambientais e criar pesados impostos para que o ouro nos enriqueça também, autoridades tacanhas e obtusas rezam pela cartilha das ONGs internacionais, que só não protestam quando nossa riqueza é levada, de graça, para seus países de origem. De vez em quando algumas balsas e dragas são apreendidas, algumas pessoas presas por poucas horas e no dia seguinte tudo volta ao normal. Ou seja, eles tirando nosso ouro, poluindo nossos rios e não deixando nada para nós, sob aplausos das ONGs e seus prepostos aqui dentro. Uma vergonha!

Vamos retomar o que é nosso?

O maiores problemas ambientais em Rondônia e em toda a Amazônia não são apenas o pacote de leis criadas por organismos internacionais, impostos ao Brasil e a visão obtusa sobre o aproveitamento das nossas riquezas minerais, mas o é também o aparelhamento do Estado e das instituições (dos órgãos fiscalizadores à parcela do Ministério Público, do Judiciário e de parcela de um Congresso incompetente e conivente). Há um círculo de fogo no entorno do problema, impedindo que os grandes interesses nacionais se sobreponham às teorias estrangeiras que dominam nossa região. Não nos permitem usufruir do nosso ouro. Não nos permitem usufruir do nosso diamante. Não querem que exploremos nossas minas de alguns dos minérios únicos no Planeta, como o nióbio, que é usado para produzir celulares, computadores e até espaçonaves, mas que só nós temos. Não aceitam que tenhamos uma ligação por terra com o Amazonas, pela BR 319, o que impulsionaria o comércio na região. Não querem que vendemos nossa madeira. Criam leis facínoras, que permitem que um simples fiscal do Ibama ou da Sedam tenha o poder de destruir máquinas e queimar equipamentos. Agora, quando está prestes a assumir um novo governo, nacionalista e com visão diferente da Amazônia, quem sabe teremos novas esperanças de mandarmos novamente no que é nosso? Bem-vindo, novo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles!!

Monte assume sua cadeira

Depois de dez dias preso, o vereador e deputado eleito Jair Monte foi solto, por decisão do desembargador Valter de Oliveira, do Tribunal de Justiça do Estado. Outros quatro presos na mesma decisão de primeira instância, também foram libertados. Numa decisão que não é comum, a prisão foi decretada em primeira instância. Ao conceder a liberdade ao vereador e deputado, o Desembargador considerou que Montes jamais colocou em risco a produção de provas, não atrapalhou as investigações e compareceu a todos os atos processuais, além de cumprir outras medidas cautelares. O caso ainda vai longe. O parlamentar é suspeito de envolvimento em organização criminosa, que incluiria até tráfico de drogas, mas até agora não há nenhuma condenação definitiva. Jair Monte sempre negou envolvimento com qualquer ilegalidade e diz ter certeza que, ao final de tudo, será absolvido. Seu suplente chegou a tentar ser diplomado como deputado, mas o TRE não topou e manteve o mandato de Monte. O caso ainda vai se arrastar por muito tempo. O parlamentar deve tomar posse em 1º de fevereiro, caso não haja alguma nova decisão pelo caminho.

Temer ganhou do poste e da Globo

O presidente Michel Temer encerra seu curto mandato, que vai completar na semana que vem, dois anos e quatro meses no comando da Nação. Ele conspirou, é claro, para derrubar o Poste, também conhecido como Dilma Rousseff, uma das maiores tragédias que já assolou a Presidência da República. Quando ela foi defenestrada do Planalto, o país vivia uma das maiores crises da sua história. A vingança do PT e aliados veio logo. O grupo político que perdeu o poder tratou de colocar em Temer a pecha de traidor e criaram o Fora Temer, que pegou em todo o Brasil e transformou o presidente tapa furo num dos governantes com a pior popularidade da história da República. Em duas ocasiões houve tentativa de cassar o Presidente, mas nas duas ele conseguiu apoio da maioria do Senado. Resistiu e venceu. Sofreu uma das mais duras e covardes campanhas da Rede Globo, atacado por ela todos os dias, durante meses, que se aliou a parcela do Ministério Público para colocar em Temer o emblema de criminoso. Não conseguiu. Enfim, mesmo com tudo o que sofreu e com suas próprias deficiências, Temer entrega o País para Jair Bolsonaro numa situação muito melhor do que quando assumiu. O Fora Temer chega ao fim com o personagem central saindo melhor do que se poderia esperar, depois de tudo o que herdou e de tudo que enfrentou. Temer, no geral, deu de dez a zero em Dilma, no PT e na oposição. Fora Temer?

Perguntinha

Qual seu principal projeto para 2019, o ano que começa em menos de uma semana e que virá, certamente, recheado de desafios e possibilidades?


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