Sim é verdade. Seja pela lavagem cerebral imposta pelo Governo do PT em Brasília, ou por uma situação que alertam: não se estaria vendendo dificuldade para colher facilidade? Ou seja: impõem-se derrotas, falta de articulação, prestígio nesse momento e depois aparecia um ou uns salvadores da Pátria. Tese difícil de acreditar, mas como política é assim mesmo, a possibilidade não pode ser completamente descartada.
Há uma verdade: sindicalistas e o Governo do Estado foram de fato enganados pela politicagem. Havia um pré-acordo para que todo o funcionalismo que hoje reivindica a Transposição, fosse de fato beneficiado. Não entenderam quando a Advocacia Geral da União (AGU) reviu tudo o que afirmara, porém não deixou claro oficialmente. Aliás, a ausência de definição, da publicação do parecer e até da primeira instrução normativa também aparecem como justificativas para os sindicalistas que ainda restam esperanças.
Como tudo que oscila em Brasília é fruto de politicagem ou como dizem articulações ou lobie qualquer que seja a definição final a questão da Transposição vai mesmo parar nos tribunais. Sabe-se por exemplo que ex-servidores das antigas estatais se organizam com apoio sindical para uma briga demorada. São incentivados pelos mesmos políticos que viam, anunciam e interpretavam a Emenda 60 como direito líquido e certo daqueles contratados após a posse do primeiro governador. São milhares de famílias que permaneceram por muito tempo com os olhos fechados para a razão, ouvindo promessas eleitoreiras de irresponsáveis que sempre souberam que para garantia desses direitos bastava a definição constitucional ser direta. Quando permitiram espaço para interpretações, abriram também espaço para a enganação. Eles vivem disso.